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05/09/2006
-
22h21
da France Presse, na Cidade do México
da Folha Online
O líder da coalizão mexicana de esquerda Andrés Manuel López Obrador rejeitou nesta terça-feira a decisão do tribunal eleitoral de consagrar o conservador Felipe Calderón como presidente eleito do México, afirmando que não o reconhece como futuro mandatário.
"Expresso minha decisão de rejeitar a decisão do tribunal eleitoral e ignorar quem pretende ostentar o título de chefe do Poder Executivo Federal", disse Calderón em um ato de protesto no centro da capital mexicana.
Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN), foi declarado oficialmente nesta terça-feira presidente eleito do México, para o período 2006-2012, pelo Tribunal Eleitoral, que rejeitou os recursos apresentados por López Obrador.
A contagem definitiva da eleição deu vantagem de 234 mil votos a Calderón sobre López Obrador, com o que a margem de diferença entre os dois passou do 0,58 ponto percentual da contagem inicial do Instituto Federal Eleitoral (IFE) para 0,56 ponto percentual.
Quatro dos sete juízes do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) do México aprovaram a decisão final que diz que as eleições presidenciais de 2 de julho foram válidas, finalizando dois meses de incerteza após a eleição presidencial no país.
O artigo 99 da Constituição mexicana estabelece que as decisões do TEPJF são "definitivas e inatacáveis", o que faz com que a decisão de hoje seja inapelável.
O Tribunal Eleitoral avalia e argumenta também se houve igualdade na disputa e se foram cumpridos os princípios de certeza, legalidade, independência, imparcialidade e objetividade, e se o voto foi livre.
O atual presidente do México, Vicente Fox, parabenizou Calderón --ambos são do PAN (Partido da Ação Nacional)-- pela vitória. Em uma breve mensagem, Fox convidou todos os setores políticos a participar de um diálogo.
O presidente do México desejou a seu sucessor "o melhor para sua gestão frente ao grande esforço coletivo de todos os mexicanos".
Fox também parabenizou os candidatos e a candidata que participaram das eleições de 2 de julho, ainda que tenha evitado falar seus nomes.
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Obrador se recusa a reconhecer Calderón como presidente eleito
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da Folha Online
O líder da coalizão mexicana de esquerda Andrés Manuel López Obrador rejeitou nesta terça-feira a decisão do tribunal eleitoral de consagrar o conservador Felipe Calderón como presidente eleito do México, afirmando que não o reconhece como futuro mandatário.
"Expresso minha decisão de rejeitar a decisão do tribunal eleitoral e ignorar quem pretende ostentar o título de chefe do Poder Executivo Federal", disse Calderón em um ato de protesto no centro da capital mexicana.
Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN), foi declarado oficialmente nesta terça-feira presidente eleito do México, para o período 2006-2012, pelo Tribunal Eleitoral, que rejeitou os recursos apresentados por López Obrador.
06.jul.2006/AP |
México declara o conservador Felipe Calderón como presidente eleito |
Quatro dos sete juízes do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) do México aprovaram a decisão final que diz que as eleições presidenciais de 2 de julho foram válidas, finalizando dois meses de incerteza após a eleição presidencial no país.
O artigo 99 da Constituição mexicana estabelece que as decisões do TEPJF são "definitivas e inatacáveis", o que faz com que a decisão de hoje seja inapelável.
O Tribunal Eleitoral avalia e argumenta também se houve igualdade na disputa e se foram cumpridos os princípios de certeza, legalidade, independência, imparcialidade e objetividade, e se o voto foi livre.
O atual presidente do México, Vicente Fox, parabenizou Calderón --ambos são do PAN (Partido da Ação Nacional)-- pela vitória. Em uma breve mensagem, Fox convidou todos os setores políticos a participar de um diálogo.
O presidente do México desejou a seu sucessor "o melhor para sua gestão frente ao grande esforço coletivo de todos os mexicanos".
Fox também parabenizou os candidatos e a candidata que participaram das eleições de 2 de julho, ainda que tenha evitado falar seus nomes.
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