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06/09/2006
-
02h47
da Efe, em Tóquio
Os principais partidos políticos do Japão decidiram nesta quarta-feira "adiar" o debate sobre a reforma da Lei de Sucessão Imperial após o nascimento do filho dos príncipes Akishino e Kiko, que garantiu a atual linha de sucessão masculina.
O porta-voz do governo, Shinzo Abe, que daqui a duas semanas deve se tornar o novo primeiro-ministro do Japão, recomendou "calma" e "cuidado" antes de retomar a discussão da reforma da lei.
Sobre o parto da princesa Kiko, que deu à luz um menino, o terceiro na linha de sucessão do imperador Akihito, o ministro porta-voz disse que a notícia "é refrescante como os claros céus de outono".
O próprio primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, que deve deixar seu cargo nos próximos dias e que há alguns meses defendia uma reforma para permitir a ascensão ao trono de uma mulher, disse que o nascimento foi uma "boa notícia".
Irmão de Naruhito, 46, Akishino é o segundo filho do imperador, que também tem uma filha, Sayako, 37.
O filho de Akishino nasceu por cesariana no Hospital Aiiku, em Tóquio, às 8h27 (20h27 de terça-feira, em Brasília).
A princesa Kiko, de 39 anos, e o príncipe Akishino, de 40, se casaram em 1990 e eram pais até agora de duas meninas: Mako, 14, e Kako, 11.
A Lei de Sucessão Imperial determina que os sucessores da monarquia mais antiga do planeta devem ser homens descendentes por linha direta do imperador. O príncipe Naruhito, 46, e sua mulher, a princesa Masako, 42, só têm uma filha, Aiko, 4. Antes do anúncio da gravidez de Kiko, a opinião pública debatia uma reforma para possibilitar a ascensão da menina ao trono.
Em novembro, um comitê governamental recomendou mudar a Lei de Sucessão para garantir que o primogênito dos príncipes herdeiros, de qualquer sexo, seja o herdeiro.
Koizumi se comprometeu a levar a reforma ao Parlamento. Mas a gravidez de Kiko, anunciada oficialmente em fevereiro, mudou os planos.
O nascimento do menino causou um grande alívio no governista PLD, cujos membros tradicionalistas, partidários da linha de sucessão masculina, se fortaleceram.
"O nascimento de um menino é maravilhoso. Rezarei com todo meu coração por seu crescimento saudável", disse o secretário-geral do PLD, Tsutomu Takebe, em declarações à imprensa.
O presidente do Conselho Geral do partido, Fumio Kyuma, já mostrou sua oposição a uma possível reforma e ressaltou que "é muito pouco provável que ela seja levada adiante por enquanto".
No Partido Democrático do Japão, de oposição, o secretário-geral, Yukio Hatoyama, também parabenizou o casal imperial e recomendou calma na discussão de uma reforma da atual sucessão por linha paterna.
Hatoyama defende um debate "no momento apropriado", de modo que seja discutido com "a cabeça fria".
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Os principais partidos políticos do Japão decidiram nesta quarta-feira "adiar" o debate sobre a reforma da Lei de Sucessão Imperial após o nascimento do filho dos príncipes Akishino e Kiko, que garantiu a atual linha de sucessão masculina.
O porta-voz do governo, Shinzo Abe, que daqui a duas semanas deve se tornar o novo primeiro-ministro do Japão, recomendou "calma" e "cuidado" antes de retomar a discussão da reforma da lei.
Sobre o parto da princesa Kiko, que deu à luz um menino, o terceiro na linha de sucessão do imperador Akihito, o ministro porta-voz disse que a notícia "é refrescante como os claros céus de outono".
O próprio primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, que deve deixar seu cargo nos próximos dias e que há alguns meses defendia uma reforma para permitir a ascensão ao trono de uma mulher, disse que o nascimento foi uma "boa notícia".
Irmão de Naruhito, 46, Akishino é o segundo filho do imperador, que também tem uma filha, Sayako, 37.
O filho de Akishino nasceu por cesariana no Hospital Aiiku, em Tóquio, às 8h27 (20h27 de terça-feira, em Brasília).
A princesa Kiko, de 39 anos, e o príncipe Akishino, de 40, se casaram em 1990 e eram pais até agora de duas meninas: Mako, 14, e Kako, 11.
A Lei de Sucessão Imperial determina que os sucessores da monarquia mais antiga do planeta devem ser homens descendentes por linha direta do imperador. O príncipe Naruhito, 46, e sua mulher, a princesa Masako, 42, só têm uma filha, Aiko, 4. Antes do anúncio da gravidez de Kiko, a opinião pública debatia uma reforma para possibilitar a ascensão da menina ao trono.
Em novembro, um comitê governamental recomendou mudar a Lei de Sucessão para garantir que o primogênito dos príncipes herdeiros, de qualquer sexo, seja o herdeiro.
Koizumi se comprometeu a levar a reforma ao Parlamento. Mas a gravidez de Kiko, anunciada oficialmente em fevereiro, mudou os planos.
O nascimento do menino causou um grande alívio no governista PLD, cujos membros tradicionalistas, partidários da linha de sucessão masculina, se fortaleceram.
"O nascimento de um menino é maravilhoso. Rezarei com todo meu coração por seu crescimento saudável", disse o secretário-geral do PLD, Tsutomu Takebe, em declarações à imprensa.
O presidente do Conselho Geral do partido, Fumio Kyuma, já mostrou sua oposição a uma possível reforma e ressaltou que "é muito pouco provável que ela seja levada adiante por enquanto".
No Partido Democrático do Japão, de oposição, o secretário-geral, Yukio Hatoyama, também parabenizou o casal imperial e recomendou calma na discussão de uma reforma da atual sucessão por linha paterna.
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