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06/09/2006
-
18h14
da Folha Online
da France Presse, em Jerusalém
O governo de Israel anunciou nesta quarta-feira que vai levantar nesta quinta-feira o bloqueio aéreo e marítimo imposto ao Líbano em meio ao conflito contra o grupo terrorista Hizbollah, marcando uma importante etapa nos esforços da comunidade internacional pela manutenção do cessar-fogo.
A transferência da supervisão do espaço aéreo e da costa do Líbano para tropas internacionais será um grande teste para a força de paz da ONU, responsável por manter a trégua e evitar o envio de armamento para o Hizbollah.
"Foi decidido que, na quinta-feira, às 18h locais [12h00 de Brasília], Israel deixará as posições que permitiam ao país controlar os portos [libaneses] e, paralelamente, a força multinacional será mobilizada", informou a Presidência do Conselho de Ministros de Israel em um comunicado.
O bloqueio aéreo e marítimo foi imposto em 13 de julho, no dia seguinte ao início da guerra entre Israel e o Hizbollah.
A medida foi mantida em vigor apesar do fim das hostilidades, no dia 14 de agosto, nos termos da resolução 1.701 aprovada pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU, que previa também o levantamento do bloqueio.
A decisão de levantar o bloqueio foi tomada após a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, "anunciarem ontem [terça-feira] e o primeiro-ministro [Ehud] Olmert, hoje, que a força multinacional está pronta para exercer o controle dos portos e aeroportos do Líbano", informou a presidência do Conselho em Jerusalém.
"Foi acertado entre o governo libanês e a ONU que uma frota alemã será mobilizada ao longo do litoral libanês. Especialistas alemães com seus equipamentos são aguardados para este dia [quarta-feira] no aeroporto de Beirute", acrescentou o comunicado.
Segundo a nota, Annan ressaltou que "a partir de agora a frota alemã estará mobilizada em um prazo estimado de duas semanas".
Annan havia afirmado na terça-feira no Egito que o bloqueio israelense do Líbano deveria ser levantado em 48 horas. Reagindo a estas declarações, Israel havia condicionado o levantamento do bloqueio à efetivação de um embargo para impedir o contrabando de armas para o Hizbollah.
O ministro libanês das Relações Exteriores, Fawzi Salloukh, afirmou nesta quarta-feira, no Cairo, que seu país poderia quebrar "por todos os meios" o bloqueio imposto por Israel se não fosse levantado em 48 horas.
"Vamos esperar as 48 horas dadas por Kofi Annan e, se a situação for normalizada, agradeceremos. Se este não for o caso, o governo libanês tomará todas as medidas necessárias e quebrará o bloqueio por todos os meios", disse Salloukh aos jornalistas, paralelamente a uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe.
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Israel promete suspender bloqueio ao Líbano nesta quinta-feira
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da France Presse, em Jerusalém
O governo de Israel anunciou nesta quarta-feira que vai levantar nesta quinta-feira o bloqueio aéreo e marítimo imposto ao Líbano em meio ao conflito contra o grupo terrorista Hizbollah, marcando uma importante etapa nos esforços da comunidade internacional pela manutenção do cessar-fogo.
A transferência da supervisão do espaço aéreo e da costa do Líbano para tropas internacionais será um grande teste para a força de paz da ONU, responsável por manter a trégua e evitar o envio de armamento para o Hizbollah.
"Foi decidido que, na quinta-feira, às 18h locais [12h00 de Brasília], Israel deixará as posições que permitiam ao país controlar os portos [libaneses] e, paralelamente, a força multinacional será mobilizada", informou a Presidência do Conselho de Ministros de Israel em um comunicado.
O bloqueio aéreo e marítimo foi imposto em 13 de julho, no dia seguinte ao início da guerra entre Israel e o Hizbollah.
A medida foi mantida em vigor apesar do fim das hostilidades, no dia 14 de agosto, nos termos da resolução 1.701 aprovada pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU, que previa também o levantamento do bloqueio.
A decisão de levantar o bloqueio foi tomada após a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, "anunciarem ontem [terça-feira] e o primeiro-ministro [Ehud] Olmert, hoje, que a força multinacional está pronta para exercer o controle dos portos e aeroportos do Líbano", informou a presidência do Conselho em Jerusalém.
"Foi acertado entre o governo libanês e a ONU que uma frota alemã será mobilizada ao longo do litoral libanês. Especialistas alemães com seus equipamentos são aguardados para este dia [quarta-feira] no aeroporto de Beirute", acrescentou o comunicado.
Segundo a nota, Annan ressaltou que "a partir de agora a frota alemã estará mobilizada em um prazo estimado de duas semanas".
Annan havia afirmado na terça-feira no Egito que o bloqueio israelense do Líbano deveria ser levantado em 48 horas. Reagindo a estas declarações, Israel havia condicionado o levantamento do bloqueio à efetivação de um embargo para impedir o contrabando de armas para o Hizbollah.
O ministro libanês das Relações Exteriores, Fawzi Salloukh, afirmou nesta quarta-feira, no Cairo, que seu país poderia quebrar "por todos os meios" o bloqueio imposto por Israel se não fosse levantado em 48 horas.
"Vamos esperar as 48 horas dadas por Kofi Annan e, se a situação for normalizada, agradeceremos. Se este não for o caso, o governo libanês tomará todas as medidas necessárias e quebrará o bloqueio por todos os meios", disse Salloukh aos jornalistas, paralelamente a uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe.
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