30/11/2004
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03h06
Sociais & Cias.: notas
Luanda Neraespecial para a
Folha de S.PauloFalta de recursos é principal dificuldade para investimento social33% de 108 empresas consultadas apontam a falta de recursos como a principal dificuldade para o investimento em responsabilidade social. Outras dificuldades são a falta de informação (30%) e de projetos adequados (27%). Os números foram revelados neste mês em pesquisa do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), após estudo realizado em setembro e outubro com companhias brasileiras dos segmentos da indústria, do serviço, do comércio e de serviços públicos. Por outro lado, 84% das empresas afirmam que não esperam aumentar seu lucro com o investimento em ações sociais. "Isso mostra que a maioria das empresas procura honrar seu compromisso social", avalia Marcos Kisil, presidente do Idis.
Números do terceiro setorLevantamento do Senac-SP mostra que, juntas, as 500 principais ONGs da Grande São Paulo movimentam R$ 62 milhões por ano, atendem 222 mil pessoas diretamente e 333 mil indiretamente, empregam 4.744 profissionais e têm 7.445 voluntários
Escola na Fábrica conta com o incentivo do EthosO Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social já começou a mobilizar as instituições privadas para que assumam o compromisso de oferecer cursos profissionalizantes a jovens entre 15 e 17 anos. As empresas estão sendo orientadas a participar do programa Escola na Fábrica, do Ministério da Educação. A proposta de atrair a atenção dos empresários para a formação profissional de adolescentes foi inspirada em experiências já desenvolvidas por companhias ou instituições independentes. Exemplo disso é o programa Formare, criado há 12 anos pela Fundação Iochpe, que já formou cerca de 600 alunos. Para o presidente do Ethos, Oded Grajew, é uma oportunidade de as empresas iniciarem o processo da gestão socialmente responsável.
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