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28/04/2003
-
07h09
Na feira de Otavalos, entre os vulcões Imbabura e Cotocachi, a 96 km de Quito, indígenas vendem silenciosamente sua produção artesanal: "fachalinas" (panos para carregar bebês), tapetes, cerâmicas com a estrela do sol de oito pontas (veja quadro abaixo) e jóias de prata e pedras preciosas.
Os fregueses podem comprar até porcos assados, vendidos aos pedaços nas barracas.
A feira no sábado reúne cerca de 1.500 pessoas, entre visitantes e vendedores. É no sábado também que os noivos se casam na igreja católica do Santuário do Senhor das Angústias. A cerimônia é mestiça: a noiva usa vestido branco, véu e grinalda, e o noivo, o poncho e o chapéu típico dos índios equatorianos.
Se a simpatia do turista tocar o nativo, ele consegue um desconto depois de pechinchar na feira ou uma permissão para tirar uma foto. Caso contrário, o artigo vendido tem o preço fixo, e a cessão da imagem custa US$ 1.
Aliás, a dolarização da economia equatoriana trouxe grandes dificuldades para os negócios com os turistas. O que antigamente custava alguns milhares de sucres, preço que, depois da conversão cambial, não chegava a US$ 1, hoje custa vários dólares.
Com a dolarização, os indígenas sentiram o impacto da queda nas vendas para estrangeiros. Atualmente, um sombreiro, por exemplo, custa de US$ 5 a US$ 10. Um pingente de prata, US$ 20.
"Ganhávamos mais quando a moeda era o sucre. Agora, a maioria dos visitantes só vem olhar e não compra mais", comenta a equatoriana Rosario Reyes, comerciante que trabalha há 35 anos no mercado, vendendo sombreiros.
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da Folha de S.PauloNa feira de Otavalos, entre os vulcões Imbabura e Cotocachi, a 96 km de Quito, indígenas vendem silenciosamente sua produção artesanal: "fachalinas" (panos para carregar bebês), tapetes, cerâmicas com a estrela do sol de oito pontas (veja quadro abaixo) e jóias de prata e pedras preciosas.
Os fregueses podem comprar até porcos assados, vendidos aos pedaços nas barracas.
A feira no sábado reúne cerca de 1.500 pessoas, entre visitantes e vendedores. É no sábado também que os noivos se casam na igreja católica do Santuário do Senhor das Angústias. A cerimônia é mestiça: a noiva usa vestido branco, véu e grinalda, e o noivo, o poncho e o chapéu típico dos índios equatorianos.
Se a simpatia do turista tocar o nativo, ele consegue um desconto depois de pechinchar na feira ou uma permissão para tirar uma foto. Caso contrário, o artigo vendido tem o preço fixo, e a cessão da imagem custa US$ 1.
Aliás, a dolarização da economia equatoriana trouxe grandes dificuldades para os negócios com os turistas. O que antigamente custava alguns milhares de sucres, preço que, depois da conversão cambial, não chegava a US$ 1, hoje custa vários dólares.
Com a dolarização, os indígenas sentiram o impacto da queda nas vendas para estrangeiros. Atualmente, um sombreiro, por exemplo, custa de US$ 5 a US$ 10. Um pingente de prata, US$ 20.
"Ganhávamos mais quando a moeda era o sucre. Agora, a maioria dos visitantes só vem olhar e não compra mais", comenta a equatoriana Rosario Reyes, comerciante que trabalha há 35 anos no mercado, vendendo sombreiros.
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