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12/05/2003 - 05h49

Ondas ditam o fluxo de veículos em Maui

ANA LUCIA BUSCH
diretora-executiva da Folha Online

Basta as ondas subirem e, quase instantaneamente, o trânsito se torna insuportável em Maui. Um dos melhores lugares do mundo para a prática de windsurfe e palco dos famosos campeonatos de Jaws (mandíbulas, em uma tradução literal), a ilha concentra centenas de esportistas que passam o dia nas calmas cidadezinhas apenas esperando o alarme do mar.

No inverno, Jaws costuma oferecer ondas de até 20 metros em um local afastado da costa. Os surfistas só conseguem chegar até elas rebocados por um jet-ski, tamanha a força da água. Justamente ali foi rodada a sequência inicial do último filme de James Bond, "Um Novo Dia para Morrer", protagonizada por alguns dos melhores surfistas do mundo: Laird Hamilton, Dave Kalama e Darrick Doerner, todos do Havaí.

Pa'ia, um vilarejo agitado na costa leste, reúne os rebocadores de surfistas, as escolinhas que ensinam o esporte nacional e as pousadas, os bares e os restaurantes que acolhem os atletas ansiosos. Dali são dez minutos para a Hookipa, praia ruim para banho, mas dotada de uma arena natural para quem quer acompanhar as manobras na água do alto do penhasco que circunda a areia.

Fora d'água

Os esportes fora d'água e a cultura regional também atraem ecoturistas para Maui. O monte Haleakala, um vulcão adormecido, oferece centenas de quilômetros de trilhas, cavalgadas e passeios de bicicleta, além de uma bela vista da ilha. No sopé da montanha, fazendas de gado, canaviais e plantações de abacaxi rodeiam vilas calmas, onde ainda sobrevivem comunidades hippies, galerias e escolas de arte.

Quem prefere a vida mais calma pode aproveitar as praias no oeste da ilha, de águas tranquilas, próprias para o banho. Desde Napili, ao norte, até o litoral de Kihei, ao sul, resorts de luxo ocupam a costa de água turquesa.

Mas as mais belas praias ficam fora do roteiro dos hotéis, no extremo sul da ilha, depois dos campos de golfe de Makena. Nesse ponto, Big Beach e Little Beach, esta considerada um paraíso para os nudistas, revelam a face mais tropical do Havaí.

Também no litoral, a observação de baleias jubarte pode ser feita a olho nu das estradas litorâneas ou em passeios de barco. No inverno, esses mamíferos gigantes percorrem milhares de quilômetros a partir do Alasca para dar à luz nas águas mornas e relativamente rasas da costa de Maui.

A cultura baleeira faz parte da história da ilha desde o século 19 e ajudou a criar a atmosfera da capital, Lahaina. Hoje a bela cidade, na costa oeste da ilha, ainda abriga edifícios históricos e um museu instalado em uma réplica do navio Carthaginian, que contam um pouco da época em que os caçadores de baleias viveram por ali.

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