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12/05/2003 - 06h24

Havaí usa traje casual todo dia da semana

ANA LUCIA BUSCH
CAIO VILELA

enviados especiais ao Havaí

No arquipélago mais isolado do mundo, a mais de 4.000 km do continente mais próximo, a natureza peculiar, a riqueza da cultura e o espírito relaxado do Havaí encantam escritores, poetas e exploradores há mais de 200 anos. Ali, quase esquecidos no meio do Pacífico, as rosas não têm espinhos, vulcões cospem fogo sem trégua e ondas gigantes se erguem do mar.

Caio Vilela
Topo do vulcão adormecido Haleakala, onde há trilhas e cavalgadas e em cujo sopé há fazendas de abacaxi e comunidades hippies


Alheios aos caprichos da natureza, os habitantes saúdam uns aos outros com seu simpático "aloha", palavra que, além de "bem-vindo", "oi" e "tchau", "paz" e "amor", significa todo o espírito das ilhas ao evocar as bênçãos e as dádivas divinas.

Mesmo na cosmopolita capital, Honolulu, na ilha de Oahu, somente marinheiros de primeira viagem saem às ruas com ternos ou camisas formais.

No ritmo do arquipélago, todo dia da semana é casual, e as vestes largas e confortáveis, em tecidos decorados com frutas tropicais, coqueiros e dançarinas de hula, são objeto de desejo do mais yuppie dos havaianos.

Eles colecionam tudo que surge no estilo das chamadas -não sem motivo- "aloha shirts", ou camisas "aloha".

Ao primeiro sinal do fim do expediente, todo mundo corre para a praia. Crianças, velhos, jovens, homens e mulheres se aglomeram na areia com a prancha debaixo do braço, deixando bem claro que o surfe é realmente o esporte nacional.

Iniciantes titubeiam meio sem jeito em águas quase paradas, e ídolos mundiais disputam espaço entre as ondas que chegam a 20 m de altura no inverno.

No interior das ilhas, trilhas isoladas percorrem enormes gargantas cavadas pela ação do vento, das chuvas e de gigantescos deslizamentos de terra que tornearam os contornos desse arquipélago vulcânico. Rios emoldurados por bananeiras e samambaias gigantes são alimentados por centenas de cachoeiras que brotam do alto das montanhas.

Resorts luxuosos exibem seus restaurantes finos e campos de golfe bem ao lado das plantações de abacaxi, das enormes fazendas de gado ou dos campos de taro, um tubérculo que, semelhante ao inhame, compõe a base da alimentação local.

Nas estradas, automóveis caindo aos pedaços, lotados de surfistas em busca da fama, dividem espaço com os esportivos conversíveis dos turistas.

Tal diversidade faz do Havaí um paraíso inesgotável. Nas ondas de Oahu, nos vulcões da ilha do Havaí, nas praias de Maui ou nos cânions de Kauai, o inesperado é a regra, e cada canto inexplorado, o início de uma nova aventura.

Ana Lucia Busch, diretora-executiva da Folha Online, e o fotógrafo Caio Vilela viajaram a convite do Hawaii Visitors and Convention Bureau, dos hotéis Outrigger/Ohana, da Soltur Inc. e da Alamo Rent a Car.

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