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12/05/2003
-
06h04
diretora-executiva da Folha Online
Isolada do mundo até o final do século 18, a cultura havaiana praticamente desapareceu após o primeiro contato com a civilização ocidental. Com a expedição do explorador inglês James Cook em 1778, chegaram ao arquipélago doenças que dizimaram a população nativa nas décadas seguintes. Hoje os nativos puros havaianos correspondem a menos de 1% dos habitantes das ilhas.
Sem registros escritos, muitas tradições, transmitidas oralmente de geração para geração, ficaram adormecidas até o século 19.
Nessa época, um movimento de renascimento da cultura local coincidiu com a chegada de missionários norte-americanos e transformou a língua falada em escrita, com um alfabeto de 12 letras, sendo cinco vogais e sete consoantes (h, k, l, m, n, p, w).
Hoje, escolas de hula existem por todo o Estado, e a língua havaiana é ensinada nas escolas com o inglês. Mas as poucas oportunidades de conhecer a dança, a música e os costumes do arquipélago estão nos festivais e nos luaus, preparados para os turistas.
Nessas festas, mulheres vestidas com saias de folhas de ti (uma planta nativa) ou de palha e homens com o corpo tatuado dançam a música tradicional.
Visitantes enfeitados com colares de flores que recebem logo na entrada dançam junto, trançam artefatos de palha, saem para o mar em canoas tradicionais, as "outriggers", e provam os pratos típicos havaianos.
Várias companhias privadas operam luaus diariamente em quase todas as ilhas.
Quem quer conhecer um pouco mais da cultura polinésia, dentro e fora do Havaí, deve visitar o Polynesian Cultural Center (www.polynesia.com).
Em um ambiente que lembra um pouco a Disney, várias "aldeias" demonstram hábitos e artesanato do Havaí, do Taiti, de Samoa, das ilhas Fiji, da Nova Zelândia, de Tonga e das ilhas Marquesas.
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Luaus apresentam hula para turista
ANA LUCIA BUSCHdiretora-executiva da Folha Online
Isolada do mundo até o final do século 18, a cultura havaiana praticamente desapareceu após o primeiro contato com a civilização ocidental. Com a expedição do explorador inglês James Cook em 1778, chegaram ao arquipélago doenças que dizimaram a população nativa nas décadas seguintes. Hoje os nativos puros havaianos correspondem a menos de 1% dos habitantes das ilhas.
Sem registros escritos, muitas tradições, transmitidas oralmente de geração para geração, ficaram adormecidas até o século 19.
Nessa época, um movimento de renascimento da cultura local coincidiu com a chegada de missionários norte-americanos e transformou a língua falada em escrita, com um alfabeto de 12 letras, sendo cinco vogais e sete consoantes (h, k, l, m, n, p, w).
Hoje, escolas de hula existem por todo o Estado, e a língua havaiana é ensinada nas escolas com o inglês. Mas as poucas oportunidades de conhecer a dança, a música e os costumes do arquipélago estão nos festivais e nos luaus, preparados para os turistas.
Nessas festas, mulheres vestidas com saias de folhas de ti (uma planta nativa) ou de palha e homens com o corpo tatuado dançam a música tradicional.
Visitantes enfeitados com colares de flores que recebem logo na entrada dançam junto, trançam artefatos de palha, saem para o mar em canoas tradicionais, as "outriggers", e provam os pratos típicos havaianos.
Várias companhias privadas operam luaus diariamente em quase todas as ilhas.
Quem quer conhecer um pouco mais da cultura polinésia, dentro e fora do Havaí, deve visitar o Polynesian Cultural Center (www.polynesia.com).
Em um ambiente que lembra um pouco a Disney, várias "aldeias" demonstram hábitos e artesanato do Havaí, do Taiti, de Samoa, das ilhas Fiji, da Nova Zelândia, de Tonga e das ilhas Marquesas.
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