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19/05/2003 - 07h56

Lar de índios virou presídio na era Vargas

enviado especial a Ubatuba (SP)

Além de ser palco para bons mergulhos, uma visita à ilha Anchieta também parece uma aula de história. Chamada no passado de Tapera de Cunhambebe, em homenagem a um importante cacique tupi, que exerceu papel crucial na luta contra os franceses e no plano de catequização dos índios promovido pelo padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597), a ilha foi lar de índios tupinambás antes de virar um presídio.

Foi cenário de incursões de holandeses, franceses e ingleses, por volta de 1700, e ocupada pelo Exército português no século 19. Em 1850, navios ingleses usaram-na como base para combater o tráfico negreiro.

Hoje, o mais marcante na ilha, cuja área é de 828 hectares, são celas em ruínas daquilo que foi uma colônia correcional, projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo, inaugurada em 1908 e transformada em presídio durante o governo de Getúlio Vargas. Em 1934, o próprio Getúlio mudou o nome do local para ilha Anchieta, para comemorar o 400º aniversário do padre Anchieta.

O local sucumbiu em 1955, três anos após uma rebelião, na qual cerca de 400 presos dominaram os guardas, mataram soldados e funcionários e fugiram.

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