19/05/2003 - 08h05

Aprender a mergulhar leva uma semana

HELOISA HELENA LUPINACCI
da Folha de S.Paulo

Máscara, nadadeiras, snorkel e cinto de lastro. Esses são os equipamentos que o aspirante a mergulhador deve ter. O investimento seguinte é o curso em si.

Os cursos têm aulas teóricas, em sala, práticas, na piscina, e aula de mar, chamada de batismo, na qual o novato repete, no oceano, os exercícios que aprendeu na piscina. Se tudo correr bem, recebe uma credencial, que o autoriza a mergulhar em qualquer lugar do mundo, sob certas condições.

Quem não sabe nadar pode aprender a mergulhar. Segundo Robert Zwirn, instrutor e dono da escola Aquadive, "nadar usa os braços, as pernas, a cabeça e a respiração. O mergulho usa apenas a cabeça, para pensar, e as pernas, para bater".

Os cursos duram uma semana, ou um fim de semana. Neste caso, as aulas tomam o dia todo e têm um intervalo para almoço.

Depois de receber o certificado, o aluno pode procurar as escolas para fazer mergulhos pelo Brasil (leia texto abaixo). Para mergulhar, basta ter mais de 12 anos. A prática é desaconselhável para asmáticos e epilépticos. Cardíacos devem consultar um médico antes de se aventurar pelos mares.

Certificações

Há, no Brasil, três tipos predominantes de certificação. A Padi (Associação Profissional de Instrutores de Mergulho; www.padi.com) é a mais comum no país, a Naui (Associação Nacional de Instrutores Subaquáticos; www.naui.com.br), uma das mais antigas, e a Pdic (Corporação dos Instrutores Profissionais de Mergulho; www.pdic.com.br), mais rigorosa.

As três têm sede nos EUA e são filiadas à Cmas (Confederação de Atividades Subaquáticas; www.cmas2000.org), órgão criado por Jacques Cousteau para padronizar a prática da atividade.

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