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16/02/2004
-
07h39
Mesmo em plena folia, os amantes da arte não podem dispensar uma caminhada pela rua do Amparo, endereço de vários ateliês de artistas de Olinda.
Como muitos dos endereços são também residência, basta bater na porta para entrar e conhecer a produção local enquanto o Carnaval segue seu curso estrondoso do lado de fora.
No número 159, Iza do Amparo não fecha suas portas durante o reinado de Momo, embora restrinja o acesso principal por conta do volume de gente nas ruas.
"Mas quem quiser entrar pode", diz ela. O trabalho da artista --que tem como técnica principal a pintura sobre tecido-- é uma alternativa para quem quer levar arte sem gastar muito. Há peças de R$ 5 a R$ 3.000.
Familiar, o ateliê é compartilhado com os filhos da pintora, Catarina e Paulo, e com aprendizes dela.
Um pouco adiante, no número 224, Sérgio Vilanova pinta telas durante o Carnaval e recebe os turistas que queiram conferir o seu trabalho. "A casa do artista tem de estar aberta se as pessoas têm curiosidade de olhar", explica.
Aluguel e pouca água
Durante a folia momesca, o sítio histórico de Olinda é povoado basicamente por turistas. O aluguel de casas durante o período do Carnaval --cujo valor varia de R$ 1.000 a R$ 15.000, dependendo do tamanho do imóvel-- é prática comum dos moradores da cidade. Para fechar negócio, o melhor é procurar pessoalmente.
O abastecimento de água, no entanto, é sempre um problema para quem se hospeda no sítio histórico. Somados fatores como a altitude da cidade e a superlotação, a falta d'água acaba virando regra. Para evitar o problema, as melhores opções são os imóveis com reservatórios extras .
A alimentação também pede atenção redobrada, e a dica é não comer em locais sem adesivo da vigilância sanitária.
A tentação é grande, afinal, a cada esquina há alguém vendendo tapioca ou queijo de coalho assado. Mas aqui a máxima de que é melhor prevenir do que remediar tem sentido literal.
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Visitante é bem-vindo em casa de artista em Olinda
da enviada especial da Folha de S.Paulo a PernambucoMesmo em plena folia, os amantes da arte não podem dispensar uma caminhada pela rua do Amparo, endereço de vários ateliês de artistas de Olinda.
Como muitos dos endereços são também residência, basta bater na porta para entrar e conhecer a produção local enquanto o Carnaval segue seu curso estrondoso do lado de fora.
No número 159, Iza do Amparo não fecha suas portas durante o reinado de Momo, embora restrinja o acesso principal por conta do volume de gente nas ruas.
"Mas quem quiser entrar pode", diz ela. O trabalho da artista --que tem como técnica principal a pintura sobre tecido-- é uma alternativa para quem quer levar arte sem gastar muito. Há peças de R$ 5 a R$ 3.000.
Familiar, o ateliê é compartilhado com os filhos da pintora, Catarina e Paulo, e com aprendizes dela.
Um pouco adiante, no número 224, Sérgio Vilanova pinta telas durante o Carnaval e recebe os turistas que queiram conferir o seu trabalho. "A casa do artista tem de estar aberta se as pessoas têm curiosidade de olhar", explica.
Aluguel e pouca água
Durante a folia momesca, o sítio histórico de Olinda é povoado basicamente por turistas. O aluguel de casas durante o período do Carnaval --cujo valor varia de R$ 1.000 a R$ 15.000, dependendo do tamanho do imóvel-- é prática comum dos moradores da cidade. Para fechar negócio, o melhor é procurar pessoalmente.
O abastecimento de água, no entanto, é sempre um problema para quem se hospeda no sítio histórico. Somados fatores como a altitude da cidade e a superlotação, a falta d'água acaba virando regra. Para evitar o problema, as melhores opções são os imóveis com reservatórios extras .
A alimentação também pede atenção redobrada, e a dica é não comer em locais sem adesivo da vigilância sanitária.
A tentação é grande, afinal, a cada esquina há alguém vendendo tapioca ou queijo de coalho assado. Mas aqui a máxima de que é melhor prevenir do que remediar tem sentido literal.
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