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16/02/2004
-
08h21
enviada especial da Folha de S.Paulo a Pernambuco
Se o Brasil é o país do Carnaval, Pernambuco é um dos destinos que mais o ajudam a sustentar essa fama. Na terra do frevo, a folia de Momo acontece desde o final de janeiro e ainda faz vista grossa à ingratidão da Quarta-Feira de Cinzas. Tudo isso envolto numa atmosfera muito peculiar.
Seja nas ladeiras históricas de Olinda, nas ruas do Recife Antigo ou nas charmosas cidades do interior pernambucano, a diversão é certa. Tanto que o Estado atrai anualmente quase meio milhão de turistas no período -- em 2001 foram 400 mil, saltando para 455 mil em 2002 e chegando a 480 mil no ano passado. Para 2004, a expectativa oficial é a de que pelo menos 490 mil pessoas passarão por lá durante o mês de fevereiro.
Há beleza para os olhos e para os ouvidos graças à farta diversidade musical que embala folguedos com as mais diferentes características.
Bonecos gigantes, papangus, caretas e caboclinhos são alguns dos atores da grande festa.
O melhor é que, para cair nessa folia, não é preciso pagar nada.
Enquanto no Carnaval da Bahia --seu concorrente direto-- os blocos cobram dos foliões que ficam protegidos por uma corda de isolamento, em Pernambuco todo mundo se esbalda na rua de graça. Para acompanhar os blocos, basta ter fôlego e se misturar à multidão colorida que percorre as ruas ao som das orquestras.
Também é gratuita a maioria dos eventos do período, como shows realizados em praças públicas e festivais de música.
Se o folião não paga, o investimento do governo do Estado é crescente para garantir a captação de mais interessados. De R$ 2,4 milhões em 2003, saltou para R$ 3,6 milhões neste ano, dos quais R$ 1,2 milhão foi destinado a uma campanha publicitária nacional.
"A propaganda é importante, mas o atrativo maior continua sendo a tradição carnavalesca de Pernambuco", diz o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes do Estado, Fernando Jordão.
Segundo ele, após os Estados vizinhos, que respondem por 42% do fluxo turístico nessa época, a região Sudeste é a que mais fornece visitantes. "O interior de São Paulo é a origem de uma parcela relevante dos nossos foliões."
Para dar conta da "invasão", o número de leitos disponíveis ainda deixa a desejar. Os 40 mil do Estado --dos quais 70% estão concentrados na praia de Boa Viagem, na capital, e outros 13% têm como endereço o balneário de Porto de Galinhas-- chegam facilmente à lotação, deixando muitos só na vontade.
Tatiana Diniz viajou a convite do governo do Estado de Pernambuco.
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TATIANA DINIZenviada especial da Folha de S.Paulo a Pernambuco
Se o Brasil é o país do Carnaval, Pernambuco é um dos destinos que mais o ajudam a sustentar essa fama. Na terra do frevo, a folia de Momo acontece desde o final de janeiro e ainda faz vista grossa à ingratidão da Quarta-Feira de Cinzas. Tudo isso envolto numa atmosfera muito peculiar.
Seja nas ladeiras históricas de Olinda, nas ruas do Recife Antigo ou nas charmosas cidades do interior pernambucano, a diversão é certa. Tanto que o Estado atrai anualmente quase meio milhão de turistas no período -- em 2001 foram 400 mil, saltando para 455 mil em 2002 e chegando a 480 mil no ano passado. Para 2004, a expectativa oficial é a de que pelo menos 490 mil pessoas passarão por lá durante o mês de fevereiro.
Divulgação/Empetur |
Bloco em que foliões vestem fantasia de girafa desfila pelas ruas de Vitória de Santo Antão |
Há beleza para os olhos e para os ouvidos graças à farta diversidade musical que embala folguedos com as mais diferentes características.
Bonecos gigantes, papangus, caretas e caboclinhos são alguns dos atores da grande festa.
O melhor é que, para cair nessa folia, não é preciso pagar nada.
Enquanto no Carnaval da Bahia --seu concorrente direto-- os blocos cobram dos foliões que ficam protegidos por uma corda de isolamento, em Pernambuco todo mundo se esbalda na rua de graça. Para acompanhar os blocos, basta ter fôlego e se misturar à multidão colorida que percorre as ruas ao som das orquestras.
Também é gratuita a maioria dos eventos do período, como shows realizados em praças públicas e festivais de música.
Se o folião não paga, o investimento do governo do Estado é crescente para garantir a captação de mais interessados. De R$ 2,4 milhões em 2003, saltou para R$ 3,6 milhões neste ano, dos quais R$ 1,2 milhão foi destinado a uma campanha publicitária nacional.
"A propaganda é importante, mas o atrativo maior continua sendo a tradição carnavalesca de Pernambuco", diz o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes do Estado, Fernando Jordão.
Segundo ele, após os Estados vizinhos, que respondem por 42% do fluxo turístico nessa época, a região Sudeste é a que mais fornece visitantes. "O interior de São Paulo é a origem de uma parcela relevante dos nossos foliões."
Para dar conta da "invasão", o número de leitos disponíveis ainda deixa a desejar. Os 40 mil do Estado --dos quais 70% estão concentrados na praia de Boa Viagem, na capital, e outros 13% têm como endereço o balneário de Porto de Galinhas-- chegam facilmente à lotação, deixando muitos só na vontade.
Tatiana Diniz viajou a convite do governo do Estado de Pernambuco.
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