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08/03/2004
-
03h29
Saint-Tropez é uma vila de pescadores que pode ser compreendida em uma visita a seu velho porto, com vendedores, cafés de frente para o mar e iates luxuosos. Eles revelam: "St-Trop" é também uma estância pequena e charmosa que ricos e famosos buscam para passar o tempo.
No centro antigo de Saint-Tropez, agraciado por ruas estreitas e construções coloridas, encontra-se a torre Suffren, construída no século 10, quando lá voltou a reinar a paz, interrompida após a queda do Império Romano.
Na colina a oeste, fica a Citadelle (cidadela), um forte do século 16. Não à toa é de lá que se tem um dos mais amplos e belos panoramas da vila. Atrás da Citadelle, ainda mais a oeste, chega-se à reservadíssima praia dos Graniers. No inverno, sem movimento, é um ótimo ponto para sentar-se e descansar em silêncio.
Na volta ao porto, um monumento agradece aos soldados aliados que, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), desembarcaram ali para ajudar a libertar a França do domínio alemão.
Ao redor do centro antigo, até mesmo do porto, é possível enxergar, emergindo dos telhados vermelhos, o alto da torre da igreja Paroissiale de Saint-Tropez, dedicada ao padroeiro da cidade.
Saint-Tropez foi nomeada em homenagem a Torpès, um legionário do imperador romano Nero morto por ter adotado o cristianismo. Lançado ao mar, seu corpo chegou aonde hoje é a cidade.
Durante séculos, Saint-Tropez permaneceu escondida: é a única cidade litorânea da região virada para o norte. Mais fria, portanto, manteve-se afastada dos turistas que buscavam férias aquecidas.
A partir do final dos anos 1800, começou a receber visitantes célebres, como a escritora Colette. Mas Saint-Tropez foi realmente "descoberta" pela atriz Brigitte Bardot durante a filmagem de "E Deus Criou a Mulher" (1956).
A atriz estabeleceu residência na cidade e nela criou a Fundação Brigitte Bardot, um organismo de proteção dos animais.
Para chegar a Saint-Tropez a partir de Nice, é preciso tomar um trem até Saint-Raphaël e, de lá, um ônibus. No total, são duas horas de viagem e bastante Côte d'Azur para observar.
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Cores e frio se misturam em Saint-Tropez
enviado especial da Folha de S.Paulo à Riviera FrancesaSaint-Tropez é uma vila de pescadores que pode ser compreendida em uma visita a seu velho porto, com vendedores, cafés de frente para o mar e iates luxuosos. Eles revelam: "St-Trop" é também uma estância pequena e charmosa que ricos e famosos buscam para passar o tempo.
No centro antigo de Saint-Tropez, agraciado por ruas estreitas e construções coloridas, encontra-se a torre Suffren, construída no século 10, quando lá voltou a reinar a paz, interrompida após a queda do Império Romano.
Na colina a oeste, fica a Citadelle (cidadela), um forte do século 16. Não à toa é de lá que se tem um dos mais amplos e belos panoramas da vila. Atrás da Citadelle, ainda mais a oeste, chega-se à reservadíssima praia dos Graniers. No inverno, sem movimento, é um ótimo ponto para sentar-se e descansar em silêncio.
Na volta ao porto, um monumento agradece aos soldados aliados que, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), desembarcaram ali para ajudar a libertar a França do domínio alemão.
Ao redor do centro antigo, até mesmo do porto, é possível enxergar, emergindo dos telhados vermelhos, o alto da torre da igreja Paroissiale de Saint-Tropez, dedicada ao padroeiro da cidade.
Saint-Tropez foi nomeada em homenagem a Torpès, um legionário do imperador romano Nero morto por ter adotado o cristianismo. Lançado ao mar, seu corpo chegou aonde hoje é a cidade.
Durante séculos, Saint-Tropez permaneceu escondida: é a única cidade litorânea da região virada para o norte. Mais fria, portanto, manteve-se afastada dos turistas que buscavam férias aquecidas.
A partir do final dos anos 1800, começou a receber visitantes célebres, como a escritora Colette. Mas Saint-Tropez foi realmente "descoberta" pela atriz Brigitte Bardot durante a filmagem de "E Deus Criou a Mulher" (1956).
A atriz estabeleceu residência na cidade e nela criou a Fundação Brigitte Bardot, um organismo de proteção dos animais.
Para chegar a Saint-Tropez a partir de Nice, é preciso tomar um trem até Saint-Raphaël e, de lá, um ônibus. No total, são duas horas de viagem e bastante Côte d'Azur para observar.
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