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25/11/2004 - 10h45

China quer ser superpotência no turismo

LUÍS SOUZA
Free-lance para a Folha de S.Paulo

O presidente chinês, Hu Jintao, acaba de visitar o Brasil. Agora, é a vez dos turistas brasileiros --e não só eles-- irem à China.

Considerada uma nação com potencial para fazer frente à hegemonia política e econômica norte-americana no mundo, a China busca se tornar uma superpotência também no turismo. Em 15 anos, quer ser o país que mais recebe visitantes. Para isso, vai ter de superar a Itália, os EUA, a Espanha e a França, que, em ordem crescente, estão a sua frente como receptores de turistas.

Em 2003, 33 milhões de pessoas visitaram a China, menos da metade dos 77 milhões que foram à campeã França. Para tirar essa diferença, os chineses contam com alguns trunfos. O principal deles: os Jogos Olímpicos de 2008, que serão em Pequim.

A China sabe que os olhos do mundo estarão voltados para ela durante as Olimpíadas. Por isso, investe maciçamente em infra-estrutura e na modernização do país. O objetivo é causar uma boa impressão aos turistas olímpicos.

Normalmente, as cidades que recebem os Jogos têm seu fluxo turístico aumentado também depois da competição. A China quer que Pequim siga o exemplo de Barcelona, que foi reformulada para as Olimpíadas de 1992, aproveitou-se da divulgação natural do evento e consolidou-se no mapa do turismo internacional.

Outro trunfo chinês é que o país está "na moda". A milenar e tradicional cultura chinesa faz sucesso ao redor do mundo. Isso engloba desde a culinária até as artes marciais. Recentemente, por exemplo, o monastério Shaolin, na província de Henan, no centro da China, tornou-se uma bem azeitada máquina de fazer dinheiro graças à divulgação dada pelos filmes de luta. O monastério é considerado o local de nascimento das artes marciais chinesas.

Se tudo correr como o planejado, o país deve aumentar sua receita com o turismo de US$ 58,9 bilhões em 2003 para US$ 302 bilhões, o que deve representar de 8% a 11% de seu PIB em 2020.

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