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18/10/2010 - 15h01

Ainda dá tempo de recuperar as notas e evitar a reprovação na reta final; confira as dicas

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VIVIAN RAGAZZI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando Sâmia Pereira, 16, mudou de escola, em 2009, ela teve dificuldades: o novo colégio era muito mais puxado do que o anterior.

"Logo na primeira aula de matemática, o professor passou uns testes de vestibular muito difíceis", lembra.

"Ele falava: "Vocês querem uma faculdade pública ou uma "uni" qualquer?"."

Sâmia ainda teve de lidar com outro desafio: acostumada a estudar numa escola pequena, com sete alunos por sala, precisou aprender a compartilhar a atenção dos professores com mais de 30 colegas de classe.

As dúvidas se acumularam, e ela ficou de recuperação em matemática pela primeira vez na vida.

Carlos Cecconello/Folhapress
SÃO PAULO, SP. BRASIL, 13-10-2010, A estudante Bruna Sevilhano Silva estudando. Matéria sobre cmo ainda dá tempo de recuperar as notas ruins ddo ano escolar.Carlos Cecconello/Folhapress.FOLHATEEN)4950***EXCLUSIVO FOLHA***
Bruna, 16, reaprendeu a estudar e vai curtir as férias

ATRÁS DO PREJUÍZO

Assustada, ela passou a estudar todos os dias, a contar com a ajuda do pai e a tirar dúvidas com os amigos para recuperar a nota. Funcionou.

Na prova seguinte, seu conceito passou de "regular" para "muito bom". "Dei atenção extra para as matérias em que tinha dificuldade. Agora, estudo o dobro de matemática e de química", diz.

Bruna Sevilhano Silva, 16, também ficou de recuperação em 2009. Mas o motivo foi outro: ela começou a trabalhar no meio do ano.

Menos tempo para estudar afetou seu desempenho. "Quando eu não faltava, já chegava cansada na aula."

O resultado foi dramático: ficou de recuperação final em quase todas as matérias.

Para não perder o ano, passou a frequentar as aulas de recuperação oferecidas na escola pública onde estuda e a pedir exercícios extras.

Para completar, evitou as faltas e abandonou o fundão. "Sentar na frente fazia com que eu entendesse melhor a matéria e me distanciasse dos amigos bagunceiros", concluiu. Deu certo.
Neste ano, com notas melhores, ela vai curtir as férias.

O QUE FAZER?

Para Vera Malato, coordenadora do Colégio Bandeirantes, ter um plano de estudo determina se um aluno será aprovado ou reprovado.

Para criar o seu é preciso levar em consideração todos os seus horários: aulas, almoço, descanso e reforço.

Depois, use os períodos disponíveis na agenda para estudar para as provas.

Mas só fazer o planejamento não basta. "É importante ter compromisso com o plano, para que as horas de estudo sejam cumpridas."

Faça o teste criado pela psicopedagoga Cybele Meyer e descubra qual é o melhor método para você.

 
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