Gold Panda e Caribou mostram novo eletrônico em festival de SP

Aos 15 anos, o inglês Derwin era fã de hip-hop e tentava convencer seu tio a lhe dar uma grana para que ele produzisse seu próprio CD.

Quinze anos depois, ele deixou de lado as calças largas e virou o requisitado DJ e produtor eletrônico Gold Panda, que se apresenta no Brasil pela primeira vez na quarta (27), no FourFest. O Caribou também toca.

A carreira de Gold Panda começou em 2007. Sem grana e com muitas ideias, ele fazia remixes para os amigos. Uma gravadora o descobriu no MySpace e encomendou uma versão para "Letter to My Son", do Bloc Party.

De lá para cá, ele lançou o álbum "Lucky Shiner" e entrou na lista da BBC como um dos artistas para prestar atenção em 2010.

"É minha primeira vez na América do Sul, estou muito empolgado", disse Derwin ao Folhateen por telefone. "Minha namorada é peruana, então tenho muita curiosidade de conhecer a região."

"Tocarei músicas antigas, como 'Quitters Raga', mas o principal é o disco novo. Trouxe uma aparelhagem simples. O show será barulhento e divertido."

"Lucky Shiner" é um disco discreto, sem momentos de explosão para a pista de dança. Funciona ao vivo?

"Alguns só vão para curtir, outros arriscam uma dança."

Segundo Derwin, sua inspiração na hora de compor é uma xícara de chá e uma janela aberta. "É meio depressivo, mas sou assim."

CARIBOU

O canadense Daniel Victor Snaith, conhecido pela alcunha Caribou, também vem ao Brasil pela primeira vez. Além do show, ele fecha a noite como DJ.

Definido como pós-dubstep, o som de Caribou flerta com a psicodelia e o folk, e tem recebido ótimas críticas.

FOURFEST
QUANDO quarta, 27 de outubro, às 20h
ONDE Clash Club (r. Barra Funda, 969, São Paulo)
INGRESSOS R$ 120
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

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	Gold Panda se apresenta no Brasil pela primeira vez

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	Caribou faz um som definido como pós-dubstep