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01/04/2011 - 12h00

Boys Like Girls promete 'velhos clássicos' em shows no Brasil

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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

A primeira vez no Brasil teve gostinho de trailer.

Eles vieram, deram uma penca de entrevista (uma delas para o Folhateen), ficaram bem na foto. E se foram.

Queridinho dos "teens", Boys Like Girls faz show neste sábado

Na segunda vez em solo brasileiro, os rapazes do Boys Like Girls avisam: é hora do show.

Entre hoje e segunda-feira, os norte-americanos farão três apresentações por aqui (Porto Alegre, São Paulo e Rio).

No momento, eles estão "pondo em ordem" o próximo álbum, conta o guitarrista Paul DiGiovanni, por telefone, ao Folhateen.

Paul faz mistério sobre participações especiais no terceiro disco. Mas sabe que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.

Os "meninos" que "gostam de meninas" já tocaram com Avril Lavigne e Good Charlotte. Fizeram estrago no coração de fãs. Em 2010, o hit "Two Is Better Than One", com a lourinha Taylor Swift, foi uma das músicas internacionais mais tocadas nas FMs brasileiras.

Com fã-clube dos mais barulhentos, a banda não quer apressar o novo álbum, que sucederá o "Love Drunk" (2009), para não dar um passo maior do que a perna.

Por isso, nos shows deste fim de semana, Paul diz que o público deve esperar "velhos clássicos" da banda --que tem pouco mais de cinco anos de idade.

OLD SCHOOL, NEW SCHOOL

Paul confessa que, se pintasse a oportunidade, chamaria uma "banda de rock clássico" para tocar com o Boys Like Girls.

Nos primeiros minutos de conversa, ele entrega o amor pelo rock das antigas: a primeira música que lembra ter arranhado na guitarra é "Iron Man", do Black Sabbath. Tinha nove anos.

"As crianças da minha nova rua tocavam guitarra e me ensinaram um pouco."

No pancadão de 1970, a ex-banda de Ozzy Osbourne fala do "homem de ferro" que quer "encher suas vítimas de pavor".

Paul, 18 anos mais novo do que a música (ele fez 23 em janeiro), é cheio de tatuagens e tem amor incondicional por motocicletas.

A banda do guitarrista, contudo, parece abraçar mais o lema "paz e amor" do que a tríade roqueira "sexo, drogas e rock 'n' roll".

O som que faz com o Boys Like Girls é ora alegre, ora tristonho. Dificilmente revoltado. Fala de amores achados ("Two Is Better Than One") e perdidos ("She's Got a Boyfriend Now"), de uma garota cuja voz é a "trilha sonora do verão" ("Thunder").

Musicalmente, o grupo é vizinho de All Time Low e All-American Rejects.

O título de "teen rock" parece incomodar. Para Paul, dono de cabelos meticulosamente desgrenhados, eles são uma "banda de rock" com um "show energético".

Ao Folhateen diz adorar o que faz --e se vê na banda por pelo menos 10 anos. Mas admite, rindo, que o título de "rockstar" é "um termo muito forte" para ele.

Em 2011, este é Paul, segundo o próprio: "No fim do dia, apenas um cara normal", que adora andar de motocicleta pelas ruas de Los Angeles, onde mora (assim como o vocalista Martin, enquanto o baixista Bryan e o baterista John ficaram em Boston).

E alguém que, claro, "ama muito" os fãs brasileiros. "Vocês são os mais loucos e apaixonados."

 
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