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Instante eterno

DO EDITOR-ADJUNTO DE “CARREIRAS E NEGÓCIOS”

Redes sociais podem ser efêmeras: quando os internautas deixam de usar cotidianamente um desses sites para migrar para outro mais popular no momento, costumam deixar para trás fotos e recados postados ali. Para evitar essa "perda de memória", empresas estão usando essas informações virtuais para criar produtos reais, como objetos de decoração.

A Imãgram oferece um serviço que cria imãs de geladeira com base em fotos do cliente publicadas no Instagram e recebe cerca de 40 pedidos por dia desse tipo de produto -um pacote com 12 exemplares custa R$ 29,90.

Carlos Luciano, 30, criador da empresa, diz que optou por produzir imãs pela facilidade de produção e os custos menores exigidos.

"Eu trabalhava como desenvolvedor de sites e vi que o Instagram permitia criar serviços com base na plataforma deles. O imã era um produto fácil de colocar no mercado e de testar a reação das pessoas", afirma.

Neste ano, a empresa deve atualizar seu sistema para permitir que os clientes usem retratos que estão em outros sites, como Facebook, Flickr e Picasa. E também imprimam fotos em formatos diferentes, como em cartões magnetizados para datas especiais como os dias das Mães ou dos Namorados.

Luciano afirma que essa ampliação também tem o objetivo de dar mais segurança ao negócio. "Se amanhã o Instagram acabar, eu posso usar outras redes."

No caso da Sambabix, a aposta é em uma gama maior de produtos, como quadros de parede e impressões de foto que imitam o formato das imagens Polaroid.

"A gente aposta na linha de decoração, de dizer ao consumidor que ele pode usar as fotos das redes sociais para deixar a casa dele bacana", conta Marco Ribas, 35, fundador da companhia.

A empresa já permite que o usuário use retratos armazenados no Facebook e no Instagram para criar os objetos. Ribas aposta que imprimir fotos vai voltar à moda.

"As pessoas estão voltando a ter esse hábito porque perceberam que a experiência de ver imagens no computador não é a mesma", opina.


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