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Aulas são 'autoajuda inteligente', afirma diretora de escola

Morgwan Rimel, da School of Life, diz que objetivo é fazer alunos se questionarem

DE SÃO PAULO

Morgwan Rimel, 36, trabalhou com produção de cinema e de design antes de se tornar diretora da School of Life, que tem sede em Londres, em 2009. Leia trechos da entrevista.

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Folha -Pode-se descrever a School of Life como autoajuda erudita?

Morgwan Rimel - O fato de trabalharmos com pessoas eruditas dá margem a essa interpretação. Mas, se for para chamar de autoajuda, eu preferiria que fosse autoajuda inteligente. E nós não prometemos nenhuma solução, mas, sim, desafiamos os alunos a fazer perguntas que gerem conclusões importantes sobre quem eles são e quem querem ser.

Os alunos que buscam a escola querem mudar quais aspectos de suas vidas?

Trabalho aparece muito, mas acho que eles querem entender o potencial deles em todos os aspectos da vida. São pessoas receptivas a ideias e que buscam sucesso nas relações familiares, no propósito de dar uma contribuição significativa à comunidade e entender como lidar com adversidades. Nós as ajudamos a questionar a si mesmas para que se conheçam com mais nuances. E a resposta que tivemos dos participantes variou de "isso é interessante" até "vou começar uma nova empresa" ou "vou acabar um relacionamento".

Por que há tantas instituições que lançam novos projetos de ensino atualmente?

O objetivo de redefinir a educação não é novo. Acontece há milhares de anos. Mas estamos passando por um novo período de mudanças. Por causa do avanço da tecnologia de informação e de termos acesso a tanta coisa, criou-se a necessidade de filtrar e fazer curadoria de ideias que estão por aí, para saber o que realmente é significativo e produtivo.


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