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Pense em você

Empresário diz que é preciso cuidado ao ouvir clientes - carreirasenegocios@grupofolha.com.br

DO EDITOR-ADJUNTO DE "CARREIRAS"

Phil Libin, presidente-executivo do Evernote, empresa que produz um dos mais populares aplicativos para organização pessoal, vai contra as recomendações de especialistas no que diz respeito ao desenvolvimento de produtos.

O sistema, que permite armazenar recortes, fotos e anotações em celulares, tablets e computadores, já recebeu US$ 250 milhões em investimento. O serviço tem 65 milhões de usuários no mundo, sendo 2 milhões pagantes.

No Brasil, cerca de 1,7 milhão de pessoas usam o aplicativo e 10 mil pagam pelo pacote premium. A assinatura mensal custa R$ 10,35.

Para Libin, empreendedores podem, sim, criar produtos bem-sucedidos pensando em si mesmos, e não tanto nos consumidores.

"O importante é criar algo que seja ótimo. E é mais difícil fazer isso para outras pessoas, os seus clientes, especialmente se você estiver empreendendo pela primeira vez", afirmou o empresário à Folha. "Faça algo de que você se orgulha e deixe a internet se encarregar de lhe conseguir clientes."

Ele esteve em São Paulo na semana passada para anunciar uma parceria da empresa com a aceleradora de negócios Wayra, do Grupo Telefônica Vivo.

Para o executivo, é importante ouvir o público-alvo, mas só para descobrir o que está errado com o produto, e não para encontrar meios de resolver esses problemas.

"As pessoas são boas para dizer o que as irritam, mas não para indicar o que as fazem felizes. É seu trabalho descobrir como consertar o que está errado."

Hoje, a empresa dele não dá lucro, mas Libin diz não ver problema nisso.

"Se você está lucrando, significa que está sem novas ideias, sem investir para inovar, já que para maximizar os ganhos é preciso reduzir o investimento", afirma.


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