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Lojas virtuais vendem vinho barato, mas escolhido 'a dedo'

Sites oferecem com desconto produtos indicados por curadores

DO EDITOR-ADJUNTO DE “CARREIRAS”

Lojas on-line de vinho apostam nos preços mais baixos e no discurso de que só vendem produtos escolhidos por curadores para convencer os consumidores.

Essa estratégia tem chamado a atenção, ao menos, de investidores. A Sonoma, que oferece vinhos com desconto, recebeu no mês passado aporte de R$ 1 milhão de investidores-anjo e do fundo 500 Start-ups. Em 2012, a empresa já havia recebido R$ 600 mil de aportes.

De acordo com o americano Alykhan Karim, 28, presidente-executivo da empresa, a loja comercializa cerca de 6.000 garrafas por mês, por valores entre 20% e 50% mais baratos do que no varejo.

Para conseguir essa redução, a empresa negocia direta com as vinícolas, especialmente as pequenas e desconhecidas do grande público.

"Temos 80 mil usuários cadastrados e tentamos mostrar a uma 'vinícola boutique' que vale a pena negociar o preço, porque o volume pode ser grande para ela", diz Karim.

Os vinhos anunciados são escolhidos por cinco curadores. "Desenvolvemos a marca em cima disso, para nos diferenciarmos dos supermercados on-line ou até do Pão de Açúcar." Em junho, a empresa faturou R$ 250 mil, mas ainda não lucrou. O americano espera sair do vermelho em nove meses.

Outro site de curadoria de vinhos é o Selo Reserva, lançado no ano passado, com investimento de R$ 400 mil.

A empresa faz ofertas-relâmpago, de cerca de sete dias, de produtos selecionados por especialistas. "Nós não temos estoque. Só pedimos depois que o vinho foi vendido", conta Andre Korenelum, 31, fundador da loja.

"Com isso, negociamos com o fornecedor. Temos uma margem de 25% a 35% do preço da garrafa."

Esse modelo é responsável por 50% do faturamento. A outra metade vem de um clube de consumidores, que paga para receber o produto todos os meses em casa.

O plano mais barato custa até R$ 100 mensais, dependendo da negociação com os fornecedores. O serviço tem 400 assinantes.

Com o produto, o confrade recebe fascículos sobre a bebida e receitas de pratos para acompanhar. "Existe demanda por informação nesse mercado. O consumidor trata o vinho como hobby, mas não entende do assunto", diz o executivo.


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