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Fim da estampa

Jovens lançam sites que só vendem roupas básicas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pequenas lojas virtuais estão encarando o desafio de concorrer com gigantes como a Hering com um produto simplório: camisetas básicas.

O site Basico.com foi lançado no início deste mês com a proposta de vender roupas sem estampas para homens e mulheres. A ideia recebeu U$ 500 mil de investimento do fundo Initial Capital e de um investidor-anjo que é ex-executivo da C&A.

A estratégia de marketing da companhia consiste em divulgar que a qualidade dos produtos é melhor do que a dos encontrados nas redes de varejo. O preço também é maior: uma camiseta masculina sai por ao menos R$ 58, enquanto a Hering cobra R$ 25 por um produto parecido.

Os itens são fabricados com algodão peruano, em confecções daquele país.

"Fiquei surpreso com o número de pessoas que diziam que não conseguiam encontrar roupas básicas nas lojas", diz o fundador da companhia, Alexandre Veiga, 26.

Na mesma linha segue a marca Monograme, vendida pela web. A empresa tem seu centro de produção no Rio de Janeiro e usa matéria-prima nacional. O fundador Renato Cesar, 25, diz que teve R$ 40 mil de investimento, valor usado para desenvolver o produto.

O site, lançado em fevereiro, vendeu cerca de 300 itens na primeira pré-venda.

A diretora de marketing da MyBasic, Carolina Pucci, 30, diz que a busca por produtos sem estampas é uma tendência internacional. O site dela, que só vende peças lisas, classificadas como "roupa básica premium", foi lançado em outubro de 2012.

"Estudamos marcas de fora do país e descobrimos outros tipos de algodão para conseguir vender um produto acessível aos brasileiros", afirma.

A coleção tem itens com preços entre R$ 58 e R$ 240.


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