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Compramos ideias

FILIPE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

A empresa de comércio pela internet MercadoLivre vai anunciar na quarta-feira o início da operação no Brasil de um fundo de investimento em companhias iniciantes.

Com US$ 10 milhões (R$ 23 milhões) para investir em negócios inovadores no Brasil, o fundo selecionará empresas em parceria com a Wayra, aceleradora de negócios do grupo Telefônica Vivo.

O objetivo do MercadoLivre é usar projetos de terceiros para melhorar a própria plataforma. "Se desenvolvedores criam uma ferramenta que é melhor do que a nossa, isso é excelente", afirma Daniel Rabinovich, diretor de tecnologia da companhia.

Ele diz que a participação do fundo nos negócios deverá ser minoritária. Na Argentina, país de origem do MercadoLivre, três start-ups (novo negócio de base tecnológica) receberam US$ 100 mil cada. A iniciativa é compartilhada por empresas de tecnologia, como a brasileira Totvs e a multinacional Qualcomm, que lançaram em 2012 fundos de capital de risco.

Alexandre Dinkelmann, vice-presidente-executivo da Totvs, diz que, ao contrário dos tradicionais, esses fundos não precisam se preocupar em vender a participação na start-up no futuro.

"O objetivo é apoiar empresas com potencial de inovação e sinergia com nossos produtos".

VISÃO DO ESPECIALISTA

Cláudio Carvajal Júnior Professor de administração da FIAP

INOVAÇÃO
A empresa que promove este tipo de ação pode oferecer novas soluções para seus clientes. Como as firmas iniciantes recebem mentoria, têm mais chances de dar certo

MENOS INDEPENDÊNCIA
Investimento de um fundo de capital de risco é um mal necessário para a start-up. Após receber o aporte financeiro, o empreendedor passa a ter mais pressões por resultados


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