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Empresas criam máquinas para estimular cliente a usar moedas

Cliente pode trocar valor em metais por cupom para gastar em loja

DE SÃO PAULO

Empresários estão tentando fazer com que o brasileiro dê mais valor às moedas. Segundo o Banco Central, 27% delas acabam fora de circulação --perdidas ou esquecidas em cofres. O montante corresponde a R$ 508,3 milhões.

A CataMoeda, fundada em Santa Catarina por Victor Levy, 40, fabrica máquinas de depósito de moedas e tem dois projetos-piloto em supermercados de Curitiba.

Ao depositar os valores no equipamento, o cliente recebe um cupom com a quantia correspondente e um bônus para usar na loja.

O varejista pagará uma taxa fixa para manter o equipamento em seu estabelecimento. Segundo a empresa, o valor ainda não está definido.

Em cerca de dois meses, as duas máquinas captaram 210 mil moedas, em cerca de 5.000 depósitos. Nos supermercados que participam do teste, os cupons correspondem a 1,5% das vendas, afirma Levy.

O negócio, que deve começar a operar em São Paulo neste mês, recebeu um aporte de R$ 1,8 milhão do Fundo Santa Catarina.

A marca alemã Hess, que já fabrica a máquina na Europa, também está investindo no mercado brasileiro.

"Na Europa, os nossos principais clientes são os bancos, que usam as máquinas em suas agências para depósitos. No Brasil, esse público não se interessou, então estamos sugerindo o serviço para o varejo", afirma o executivo André Salvador, 41.

O Banco Central vê a iniciativa com bons olhos. "A ideia é boa e há mercado para isso. Os brasileiros precisam trazer suas moedas de volta à circulação", afirma João Sidney de Figueiredo Filho, chefe do departamento de Meio Circulante da instituição.


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