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Carreiras e Empregos

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Pequenas empresas não sabem o que fazer com seu conhecimento

Para especialista, cortar pesquisa em meio à crise é decisão errada

DE SÃO PAULO

Para crescer, uma pequena empresa precisa investir em tecnologia e pensar em maneiras para que essas novidades sejam rentáveis.

Quem afirma é a alemã Christin Pfeiffer, secretária-geral da INSME, uma rede internacional de apoio ao empreendedorismo que atua com estudos de melhores práticas e lobby. O Sebrae é um dos sócios.

Na última semana, Pfeiffer esteve em Foz do Iguaçu durante o Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, um evento no qual foram discutidas estratégias para crescimento sustentável e pequenos negócios.

Folha - Como aumentar a porcentagem das pequenas empresas no PIB?

Christin Pfeiffer - Na Europa, algo na casa dos 65% do PIB vem das pequenas empresas. Lá, para aumentarmos ainda mais essa porcentagem, temos trabalhado com gerenciamento de inovação e administração dos direitos de propriedade intelectual. Elas têm conhecimentos, mas não sabem como monetizar isso. Os governos estão ajudando as pequenas empresas e os centros de pesquisa a trabalharem juntos. Na Europa, tradicionalmente, eles não são próximos.

Mas e as empresas, o que elas podem fazer?

Incentivamos que elas olhem negócios do mesmo porte, mas de outros países, para saber o que eles estão fazendo.

Nos EUA, as pequenas empresas foram vistas como uma possível solução para o mercado de trabalho, mas ele continua fraco. O que aconteceu?

Posso responder pela Europa. Lá, elas criaram novos empregos assim que saíram da crise. Elas conseguem se reinventar com mais rapidez, desde que bem orientadas a não tomar decisões erradas, como cortar pesquisa.


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