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É preciso dizer não

Os verdadeiros culpados pela existência dos "braços curtos" são os colegas incapazes de dizer "não"

Existe um personagem de história em quadrinhos, o Horácio, que é um pequeno dinossauro que, apenas por uma de suas características, os braços curtos, assemelha-se a muitos profissionais. Explico: aquela pessoa que está sempre pedindo ajuda para tudo, mas nunca se está disponível para ajudar os outros, o "braço curto".

É o tipo do profissional que, em uma equipe, acaba sobrecarregando os colegas, estressa o ambiente de trabalho e compromete a produtividade. Os colegas precisam fazer a parte dele, o que gera gargalos e coloca em risco o resultado final.

Já identificou alguém com esse perfil na sua empresa? Como lidar com uma pessoa assim? Primeiramente, alguns padrões de atitude persistem porque o meio os favorece.

Esses "horácios" encontram à sua volta pessoas que não sabem dizer não. Estas, por sua vez, reclamam para os colegas, se sentem usadas, mas não conseguem se posicionar diante da situação, gerando clima desconfortável no ambiente de trabalho.

Sinto desapontar quem pensou que eu fosse dar lição de moral no "mãos curtas", mas o maior responsável pela situação não é ele. Sei o quanto é difícil dizer "não" para algumas pessoas e situações profissionais, mas é importante.

O "não" é poderoso para a manutenção da saúde, para evitar sobrecarga e para ter mais tempo. É resposta fundamental para impor limites, definir prioridades e sinalizar desagrado.

Tenha critérios para dizer "não" e avalie a situação: é preciso entender, naquele momento, o que é importante e urgente para você. O urgente não pode esperar. Peça uma contrapartida, por exemplo: "Se eu fizer isso para você, então você pode fazer aquilo para mim?". É uma maneira de pedir comprometimento do outro.

Não é preciso, entretanto, ser agressivo. É a isso que se chama assertividade: quando a pessoa consegue expressar com segurança os próprios pensamentos, opiniões, ideias ou emoções, sem que para isso seja ameaçador ou autoritário para o outro. Pratique o "não" e veja que os "horácios" tenderão a desaparecer da sua frente.


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