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Perfeccionismo provoca síndrome do impostor

DE SÃO PAULO

A síndrome do impostor foi identificada nos anos 1970, mas hoje mais gente se sente à vontade para declarar que sofre disso. "Depois que aparece um pouco, outros dizem Ah, isso também acontece comigo', afirma Hugh Kearns, pesquisador da área de educação na Universidade de Manchester e especialista nesse problema.

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Folha - Tratar a insegurança profissional como um segredo é o grande problema?

Hugh Kearns - Certamente sim. Quanto menos se fala, mais as pessoas se convencem de que são mesmo uma fraude. Fica mais difícil checar se o profissional é ou não um impostor se ele não fala. Sem verbalizar, a única maneira de descobrir é olhar as evidências.

Isso leva a um cansaço?

A síndrome do impostor está muito ligada ao perfeccionismo. Acontece com gente que se mede por altos padrões e, se não os atingem, perdem confiança. Elas acham que não merecem estar na posição em que estão. Começam a ficar atormentadas no trabalho e, em níveis extremos, ficam ansiosas e até mesmo têm problemas de pressão.

Há um limite entre se sentir inseguro e ter a síndrome do impostor?

A resposta racional a isso é ver as evidências. "Da última vez que fui promovido deu certo, então na nova posição deve dar certo". Mas quem tem a síndrome dá truques no próprio raciocínio para não levar isso em consideração.


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