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Força na peruca

DE SÃO PAULO

De personagens da Broadway a pessoas comuns. A cabeleireira Adriana Almeida, 34, que trabalhou mais de dez anos produzindo perucas para musicais, resolveu usar essa habilidade para montar seu próprio negócio, o Ateliê Viva!, em São Paulo.

"Um pedido puxava o outro e comecei a fazer perucas para clientes finais também", conta Almeida, que foi a responsável pelos acessórios usados em espetáculos como "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera" e "Cats".

Ela conta que entrou no ramo dos cabelos por uma experiência um tanto traumática. "Fiz um alisamento e tive uma reação alérgica que me fez perder o cabelo. Então resolvi me especializar na área", explica.

O valor das perucas pode variar de R$ 1.700 a R$ 12 mil --a margem de lucro é de 30%. "Depende do material e da cor do cabelo. Os cabelos loiros e naturais são os mais caros", conta a empresária. Os fios escuros são importados da Índia.

Ela diz que produz cerca de 20 perucas por mês.

Enquanto Almeida está começando, a família de Cleide Sant'Ana, 67, produz esses acessórios há quase 50 anos.

"Faço perucas para emissoras, como Globo, SBT e Record, peças publicitárias e clientes comuns", explica a empresária, que obtém metade do faturamento com produtos para uso artístico. O resto vem da venda a consumidores finais.

Além do showroom que fica na zona sul de São Paulo, a empresa tem uma fábrica para confecção das perucas. "Temos uma equipe de 20 a 25 pessoas na fábrica. Além disso, tenho o mesmo número de profissionais terceirizados, que fazem a confecção em casa."

VISÃO DO ESPECIALISTA

Renê Fernandes Professor da FGV

Bom mercado

O teatro se apoia muito nas leis e subsídios de incentivo à cultura e deve ser um mercado que vai demorar para enfrentar dificuldades financeiras

Muitas Mãos

O mercado de perucas ainda é muito tradicional e artesanal. É preciso acompanhar e buscar cada vez mais tecnologias para melhorar a produção


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