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Carnaval 2014

Blocos acham formas alternativas de financiamento

Táticas incluem separar o evento, buscar plataformas de 'crowdfunding', patrocínio e até acordo com bares

(FELIPE GUTIERREZ) DE SÃO PAULO

Neste ano, mais de 200 blocos de carnaval se inscreveram na prefeitura para desfilar pelas ruas de São Paulo.

O decreto que autoriza as festas também determina que o bloco não pode ser destinado a quem usa alguma peça de vestuário que exclua outros participantes.

Ou seja, eventos com abadás, nos moldes das micaretas de axé, estão proibidos.

Assim, os blocos procuraram maneiras diferentes para se viabilizarem economicamente.

O Gueri-Gueri terá duas partes: uma festa na qual só se entra com uma camiseta que custa R$ 120 e também um bloco, aberto a todos, que irá percorrer ruas em torno do Ibirapuera.

"A venda da camiseta é o que viabiliza [o bloco]. Tem quem se dispõe a comprá-la para fazer uma festa linda, por que existe tanta polêmica em cima disso?", questiona a organizadora Fernanda Suplicy, 36.

Outra fonte de recursos do Gueri-Gueri será patrocínio, ela explica.

VAQUINHA

Os responsáveis pelo bloco Tarado Ni Você fizeram uma campanha de "crowdfunding". No dia 17 de fevereiro, bateram a meta de quase R$ 40 mil.

Um dos organizadores, Rodrigo Guima, 32, diz que, ainda assim, ele e os parceiros terão que colocar verba do próprio bolso. "Já falta dinheiro. Começam a aparecer novos custos. Precisaremos de mais R$ 800 com cordeiros [que protegem as pessoas do carro], por exemplo."

O Tarado Ni Você também conseguiu parte dos recursos com patrocínio de bares.

Já o Cordão Carnavalesco Boca de Serebesqué, que irá atravessar ruas de Guaianases, não precisa de tanto para seu evento.

Segundo o organizador Renato Almeida, os ensaios acontecem na garagem de sua casa e os instrumentos já são de uma organização cultural ligada ao bloco. "A gente vai fazer a concentração em frente a uma casa do norte [um bar], vai para a rua e depois volta para lá. Eles vão liberar cerveja para quem é do bloco."


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