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Beber Socialmente

FELIPE GUTIERREZ DE SÃO PAULO

As plataformas de "crowdfunding" (vaquinha virtual) que fazem sucesso no Brasil têm mais tradição com projetos culturais e sociais.

Mas agora existe uma que aposta em produtos. Mais especificamente, cervejas.

A Social Beers se propõe a "viabilizar cervejas colaborativas", segundo um dos seus fundadores, Carlos Lima, 32.

A principal ideia é que pequenas cervejarias (ou mesmo pessoas que queiram fabricar a bebida) lancem projetos de sabores no site.

Se as ideias fazem sucesso, eles começam a captar dinheiro para conseguir fundos para a fabricação das cervejas. Funciona como uma pré-venda de uma bebida que ainda não existe.

"Queremos viabilizar dez cervejas por ano. Cada uma terá uma oferta média de 3.000 litros, e os projetos devem girar em torno de R$ 50 mil", afirma Lima.

A Social Beers irá reter uma porcentagem que deve variar entre 25% e 30% do dinheiro arrecadado. Lima conta que já houve projetos de microcervejarias em outras plataformas de "crowdfunding", mas que, para o produtor, o site exclusivo da bebida alcoólica é mais interessante.

"Ele vai acessar interessados em cerveja. Nos outros sites, há disputa por usuários que estão lá para apoiar projetos de livros etc."

Outro modelo que tem se tornado mais comum é o de assinaturas. O cliente paga uma mensalidade e recebe garrafas em casa.

O Cerveja Store é um desses serviços. O sócio Leandro Ribeiro, 29, diz que os consumidores se empolgam com produtos nacionais e que espera que, no Brasil, as bebidas especiais cresçam dos atuais 3% do total para uma porcentagem mais próxima da Europa, onde alcançam 15%.


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