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Franquias de comida apostam em pontos de venda 'portáteis'

Empresas vendem refeições em estandes móveis e caminhões

DE SÃO PAULO

A lei da comida de rua em São Paulo foi sancionada, mas ainda precisa ser regulamentada. Mesmo assim, há franqueadores que fecharam negócios com pontos móveis.

Um deles é a Salgado Mania. A marca já tem três unidades em shoppings centers, mas pretende crescer com o movimentos nas ruas. Além de um caminhão, a empresa também tem um carrinho que pode ser levantado por um pilar hidráulico.

Segundo o diretor de expansão Gustavo Chehara, 32, a ideia é que, logo cedo, um caminhão leve esses estandes móveis aos pontos na rua e, à noite, os recolha.

"O franqueado pode estar na porta de um colégio pela manhã, na saída de uma empresa à tarde, em uma faculdade à noite e perto de uma balada de madrugada", alardeia o franqueador. O investimento inicial do negócio varia entre R$ 89 mil e 139 mil.

Outra estratégia de ponto da rede será uma parceria com a rede de supermercados Extra. "O estande pode ficar ao lado da porta, no estacionamento ou em pontos a se definir", diz Chehara.

Um ponto de franquia dentro de um supermercado é a mesma estratégia da marca Japa Express. Trata-se de um restaurante no qual o sushiman foi trocado por uma máquina para fazer o enrolado de arroz e alga.

Eugênio Ferrão, 51, explica que fez um acordo com a rede Carrefour. "É uma relação de comodato: não se paga aluguel porque o franqueado vai estar do caixa para dentro."

Ele também planeja unidades que irão funcionar em caminhões de comida.

Para Ferrão, buscar pontos fora de shopping centers "é mais do que uma tendência, é uma questão de sobrevivência. Os custos fixos deles são proibitivos".

Chehara faz coro: "Os aluguéis oneram muito o negócio. Uma loja pode até vender bem, mas depois de pagar R$ 18 mil fica no vermelho".

Para a consultora Lyana Bittencourt, diretora da empresa que leva o seu sobrenome, o negócio de comida de rua pode ser influenciado por algo que os empreendedores não tem como controlar: o tempo. "Um dia de chuva pode implicar uma baixa muito significativa de vendas e uma taxa de desperdício grande de produtos perecíveis."

Ela também salienta que, entre os consumidores, a comida vendida na rua ainda é vista como sendo de pior qualidade, e que será preciso vencer essa noção.


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