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Pequenas Doses

DE SÃO PAULO

A reboque da quebra de patente das máquinas Nespresso, em 2012, está crescendo o número de pequenas empresas fabricantes de café gourmet que investem em envasar seus produtos em cápsulas compatíveis com a marca.

Elas vão concorrer com as companhias de grande porte, como a Pilão, que já lançou produtos similares. Mas a ideia é atender ao público de cafés especiais, mais sofisticados e caros.

A Octavio Café, dona de uma cafeteria na zona sul de São Paulo, está testando cápsulas de alumínio importadas da Itália. A expectativa é lançar a nova linha até o fim do ano.

Já a Baggio Café, de Araras (SP), adquiriu um equipamento brasileiro para produzir as cápsulas, que serão lançadas nesta semana, em uma loja na capital paulista. A caixa com dez unidades custará entre R$ 16 e R$ 18.

"É uma demanda latente e diária dos nossos clientes. Decidimos investir nas cápsulas porque sabemos que vão vender", diz Luciana Moreno, gerente-geral do Octavio.

O Lucca Café, de Curitiba, foi um dos pioneiros no ramo entre as marcas de café especial brasileiras. Quando começou a produzir cápsulas, em 2012, a tiragem era de 10 mil por mês --hoje, são 300 mil. A capacidade de produção chega a 1 milhão.

Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café) diz que existe uma "tendência evidente" de consumo da bebida em dose única e que as cápsulas são sua maior expressão.

"É um mercado que responde hoje por menos de 2% do consumo de café no Brasil, mas tem grande potencial. Praticidade e conveniência são os drivers desse consumo", afirma. (Isabel Kopschitz)


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