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Briga gelada

DO EDITOR-ADJUNTO DE CARREIRAS

Uma traquitana tecnológica para fazer latas de cerveja e de refrigerante gelarem mais rápido virou motivo de intriga entre empreendedores brasileiros e americanos.

As duplas criaram uma máquina que parece uma furadeira, em que a lata é encaixada. Ao fazer a bebida girar em um cooler com gelo, o aparelho força a troca de calor do líquido com o ambiente, o que acelera o processo --a cerveja fica gelada em até dois minutos.

Os brasileiros Rafael Schiavoni, 26, e Gustavo Moraes, 25, fundadores da empresa Tridel, lançaram uma campanha na plataforma de financiamento coletivo Catarse em junho para arrecadar R$ 25 mil e investir no desenvolvimento do produto, chamado Super Cooler --eles atingiram a meta na semana passada.

Logo no início da arrecadação, os americanos Trevor Abbott, 22, e Ty Parker, 25, notificaram a plataforma e disseram que a máquina era um plágio do produto que eles lançaram no ano passado.

Eles já haviam inclusive começado a vender o aparelho, chamado Spin Chill, no Brasil por meio de um distribuidor. Até agora, a máquina, que custa R$ 250, teve cem unidades vendidas no país.

O Catarse pediu que os brasileiros mandassem a documentação sobre o desenvolvimento do produto, consultou advogados e decidiu manter a campanha por considerar que já há vários similares.

"Nosso erro foi ter dito no vídeo da campanha que era uma invenção. Usamos mal a palavra", diz Moraes.

Após a polêmica, ambas as duplas trabalham para popularizar o sistema. O modelo americano, que recebeu financiamento coletivo de US$ 45 mil (R$ 100 mil), já dá lucro, diz a empresa.

A versão nacional deve começar a ser vendida em outubro, principalmente pela internet, por R$ 135 e a expectativa é vender mil unidades mensais.


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