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Para Yahoo!, trabalhar em casa pode comprometer qualidade

Decisão teria sido tomada para melhorar a produtividade

DE SÃO PAULO

"Para nos tornarmos o melhor lugar para se trabalhar, comunicação e colaboração serão importantes, então nós precisaremos trabalhar lado a lado". Esse foi um dos argumentos usados por Jackie Reses, diretora de RH do Yahoo!, em um memorando interno, para explicar a decisão da empresa de acabar com o sistema de "home office".

Apesar de levantar a discussão sobre a validade de trabalhar de casa, a decisão, que começa a valer em junho, está muito relacionada ao momento da companhia. De acordo com a mídia norte-americana, a prática, pouco controlada, gera abusos.

"Apesar de receberem salários do Yahoo!, alguns funcionários faziam pouco trabalho para a empresa e alguns tinham iniciado até suas próprias start-ups", diz uma reportagem do "New York Times".

Segundo o site Business Insider, Marissa Mayer, 37, que assumiu a presidência-executiva da empresa com a missão de revitalizá-la, chegou a essa conclusão analisando dados de acesso desses profissionais à rede remota da empresa. A conclusão teria sido a de que eles não estavam conectados o suficiente.

Existe também um fator pessoal: Mayer fez carreira no Google, empresa que encoraja fortemente o trabalho dentro de uma de suas sedes. A executiva até teria adotado no Yahoo! práticas famosas da antiga casa, como a comida grátis.

"Algumas das melhores decisões e descobertas vêm de conversas no corredor ou na cafeteria", disse Reses.

Procurada, a companhia não concedeu entrevista. "Essa não é uma visão ampla da indústria sobre o trabalho remoto -é sobre o que é certo para o Yahoo! neste momento", afirmou, em nota.


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