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Night Market é feira de gringos para gringos em SP

Evento é organizado por quatro estrangeiras

DE SÃO PAULO

Empresários estrangeiros que atuam em São Paulo criaram uma espécie de feira na cidade para vender produtos para outros expatriados.

O evento, chamado SP Night Market, acontece desde setembro em diversos locais da cidade.

A ideia do negócio é da neozelandesa Jaime Chamberlain, 34, que é dona de uma marca de cupcakes, mas não tinha onde vendê-los.

Ela era expositora em uma feirinha, mas o evento parou de acontecer. Chamberlain decidiu, então, organizar um mercado onde pudesse conquistar consumidores.

Para realizar o evento, ela se juntou à sua sócia em um outro negócio (uma editora de livros eletrônicos), a venezuelana de nascimento Maria Petit, 35, que cresceu nos EUA. Há ainda outras duas sócias estrangeiras.

O SP Night Market cobra R$ 20 de entrada dos visitantes e também uma taxa dos expositores, que varia de acordo com o tamanho do estande e o que eles vão vender.

O público das feiras, em média de 150 pessoas, é formado, predominantemente, por expatriados -Petit calcula que sejam 85%.

Os eventos costumam acontecer à noite, para que quem trabalha consiga ir. Mas já houve feiras aos domingos.

A cada edição (foram cinco até hoje), cerca de 30 expositores, entre brasileiros e estrangeiros, se revezam.

Um deles é o designer de joias Carlos Yamassaki, 50. O público estrangeiro gasta cerca de 20% a mais do que os brasileiros, diz. Ele afirma que vende cerca de 30 peças a cada edição.

Mas nem todos os estrangeiros que vão às feiras têm a intenção de consumir. A fotógrafa norte-americana Jana Pearl, 30, foi a todas as edições para angariar clientes. Lá, ela distribui cartões de visita. "De cada dez contatos, um me liga", conta.

O plano agora, diz Petit, é fazer o evento em novos espaços e ampliar a presença de brasileiros na feira.

"Os expatriados querem interagir com gente daqui", afirma.


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