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Mercadante nega problemas em programa de bolsas

Ministro da Educação criticou 'pessimismo' sobre o Ciência sem Fronteiras e anunciou que programa atingiu 41.133 bolsas no exterior

DE BRASÍLIA

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse ontem que os bolsistas no exterior que estão sendo migrados para o programa Ciência sem Fronteiras abrirão espaço orçamentário para alunos de ciências humanas, que hoje não são contemplados pelo programa.

Ele negou que haja maquiagem de dados e afirmou que os estudantes migrados "sempre estiveram" no programa, mas não explicou como se dava esse processo.

A Folha revelou anteontem que o governo vinha computando no Ciência sem Fronteiras os bolsistas regulares da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que não tinham se inscrito ou passado no programa, há pelo menos um mês e meio --o MEC depois confirmou que a prática acontecia desde 2011.

Na sexta-feira (19), a Capes informou os bolsistas de seus programas regulares que eles seriam migrados se estivessem dentro de certos critérios.

Segundo Mercadante, as condições do Ciência sem Fronteiras são "muito melhores" por concederem benefícios como subsídio para cursos de idiomas e compra de computadores.

Questionado por que apenas na semana passada os alunos foram informados da migração, disse que somente os estudantes de pós-doutorado foram comunicados.

"Era uma resposta a ações judiciais de alunos de pós-doutorado, que também queriam direito à verba para laptop e curso de inglês", disse.

Ocorre que, como a Folha mostrou, foram alunos de doutorado que receberam o comunicado. Questionado novamente, Mercadante só negou o fato e passou a criticar o que chama de "certo problema de pessimismo no país" sobre o programa.

Mercadante disse ainda que "não há possibilidade de dupla contagem" nos programas. "Nós temos os CPFs e GPSs de onde eles estão."

Ele anunciou também novas 17.282 bolsas de estudos no exterior e disse que o programa chegou a 41.133 bolsas concedidas desde 2011.

Afirmou ainda que o governo limitará neste semestre a ida de estudantes a Portugal para incentivar os bolsistas a aprimorar o inglês.


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