Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ciência + Saúde

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Com boneca eletrônica, fonoaudiólogos avaliam o volume de fones de ouvido

CLÁUDIA COLLUCCI DE SÃO PAULO

Dois terços da capacidade total do aparelho de som. Esse é o volume indicado pelos especialistas para que as pessoas ouçam músicas com fones de ouvido de forma segura, sem risco de perda auditiva a médio e longo prazo.

Foi um dos alertas dados pelos fonoaudiólogos da Santa Casa de São Paulo durante orientação ontem no parque Villa-Lobos, zona oeste.

Eles testaram o volume de fones de ouvido dos frequentadores do parque usando uma boneca eletrônica chamada Duda. Ela tem um sistema dentro do ouvido que mede o volume do aparelho.

Segundo a fonoaudióloga Cilmara Levy, coordenadora do evento, além do som, é preciso prestar atenção ao tipo de fone de ouvido.

"Os recomendados são os maiores, que cobrem toda a orelha. Eles excluem ruídos externos e a pessoa não aumenta tanto o volume."

Outra ação que aconteceu no parque foi a "Caminhada do Silêncio", que reuniu pessoas com deficiências auditivas, seus familiares e amigos.

A causa da surdez é variada, podendo ser de origem infecciosa, genética ou causada pela exposição a ruídos.

No Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 9,7 milhões de brasileiros declararam algum tipo de deficiência auditiva. Segundo a Federação Mundial dos Surdos há 70 milhões de pessoas com a deficiência no mundo, 80% delas têm dificuldades de inserção social.

Para Cilmara, isso vem do desconhecimento da surdez. "Uma pessoa surda é capaz como qualquer outra. Mas o diagnóstico tardio deixa a aprendizagem mais difícil."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página