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Alterações genéticas deram pistas das origens geográficas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para chegar à estimativa das proporções de ancestralidade dos quilombolas, os pesquisadores usaram um conjunto de 48 "indels", pequenas variações no DNA que correspondem a inserções ou "deleções" (apagamentos) na sequência de letras químicas da molécula --daí o nome.

Esses "indels", com diferenças de três a 40 "letras" de DNA para mais ou para menos, têm sido considerados indicadores confiáveis da origem geográfica dos ancestrais de uma pessoa, porque há conjuntos deles que são mais frequentes em um continente do que nos demais.

No caso dos quilombolas, os cientistas usaram dados sobre os "indels" de três populações correspondentes aos possíveis ancestrais --africanos de Angola, Moçambique e outros países, europeus (basicamente portugueses) e sete tribos indígenas brasileiras-- e compararam isso com os "indels" presentes nos quilombolas.

Depois, uma análise estatística estimou as proporções de ancestralidade. Segundo a bióloga Lilian Kimura, a fatia indígena da amostra se beneficiou de dados obtidos pelo pesquisador Sidney Batista Santos, da Universidade Federal do Pará.

"Os nossos dados corroboram o que se sabe sobre a história da ocupação do Vale do Ribeira e também o que contam os moradores mais antigos dos quilombos."

A pesquisa concorre ao Prêmio Francisco Mauro Salzano, uma das láureas oferecidas pela Sociedade Brasileira de Genética no congresso que acontece nesta semana em Águas de Lindoia.


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