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Alunos relatam dificuldades para ir aos EUA
DE SÃO PAULOOs problemas com o Ciência sem Fronteiras começaram antes do embarque para cerca de 2.000 bolsistas. Eles precisam se apresentar em universidades nos EUA entre a última semana de fevereiro e a primeira de março, mas ainda não receberam verbas da passagem aérea e o auxílio instalação, que deveria ser pago antes do embarque.
O problema acontece com uma boa parte dos bolsistas da Capes, grupo B2 chamada 143 de um dos editais para graduação sanduíche. Eles se mobilizaram em um grupo em uma rede social com mais de 2.700 participantes para cobrar providências.
"Ainda não comprei a passagem, estou juntando dinheiro com parentes e amigos, porque, como já está muito em cima, já está quase R$ 4.000", diz o moderador do grupo, que pediu para não se identificar.
Ele vai para Chicago, mas diz que não deve ter dinheiro para comprar roupas adequadas para o frio. "Vou chegar com só US$ 100. Vou tentar ficar mais tempo na universidade, onde é aquecido."
Até a conclusão desta edição, a Capes não informou as razões do atraso e nem a previsão de pagamento.
