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Cinco fabricantes estrangeiras de insumos para drogas são vetadas

Avaliação foi resultado de fiscalização da Anvisa em produtoras de princípios ativos no exterior

Vigilância Sanitária não informou nome das empresas, mas disse ter retirado do mercado os lotes das fábricas

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

O primeiro relatório da Anvisa sobre a fiscalização em fábricas estrangeiras de princípios ativos de remédios indica "desvios graves" na produção de cinco empresas, que ficaram proibidas de vender insumos ao Brasil até uma nova inspeção.

As fabricantes fiscalizadas fornecem ou querem fornecer insumos ao país.

Outras 13 empresas foram alertadas sobre problemas menos graves a serem corrigidos e 30 foram liberadas.

A falta de estudos sobre a estabilidade química dos produtos no clima brasileiro, as práticas diferentes das informadas e o risco de contaminação cruzada do material foram problemas apontados no relatório que inclui fiscalizações feitas entre 2010 e 2012.

Em 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu que produtoras de 20 princípios ativos de medicamentos prioritários -contra bactérias, Aids e câncer, por exemplo- devem ser inspecionadas por técnicos da agência antes da liberação para venda no país.

Isso vale para os insumos produzidos e transformados em remédios no exterior e para processados no Brasil -o país fabrica só cerca de 2% desses insumos.

Antes da nova regra, a inspeção só ocorria na fábrica produtora do remédio -não havia a inspeção do insumo.

Segundo Agenor Álvares, diretor da Anvisa, não é possível saber se a produção das fábricas vetadas foi usada no Brasil no passado, já que esse controle é novo.

A agência alegou questões éticas para não informar o nome das empresas estrangeiras ou os princípios ativos cuja venda foi vetada, mas afirmou que tirou do mercado brasileiro lotes de insumos dessas fábricas.

A inspeção in loco dos princípios é criticada pela indústria, que questiona alguns dos critérios de avaliação da Anvisa. Nelson Mussolini, do Sindusfarma (sindicato de indústrias farmacêuticas de SP) afirmou que as empresas registradas no Brasil têm controles rígidos de qualidade.


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