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Eventos de rua atraem público com receitas elaboradas e preços baixos

Interação com os chefs famosos também seduz os visitantes, que não devem esperar conforto

Para produtor, comida de rua faz parte da cultura paulistana e é uma necessidade para cidade de rotina agitada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O público come com as mãos, em pé, sem firulas. Não há conforto nem requinte, mas os visitantes dão de ombros. Voltam, em massa, aos eventos de comida de rua.

O Chefs na Rua do ano passado, no Minhocão, reuniu 227 mil pessoas. A Feirinha Gastronômica do último domingo serviu 11 mil refeições. O Mercado já atraiu 33,5 mil pessoas, em suas 12 edições. São recorrentes longas filas de espera.

O que diabos atrai tanta gente a esses eventos?

"A oportunidade de provar pratos mais elaborados a preços mais baixos do que os praticados nos restaurantes", afirma o produtor Maurício Schuartz, da KQi, empresa que organiza o Chefs na Rua e a Feirinha Gastronômica, realizada aos domingos em um estacionamento ao ar livre na Vila Madalena.

"A comida de rua faz parte da cultura paulistana, além de ser uma necessidade. Com a rotina agitada, muita gente não tem tempo nem dinheiro para almoçar em restaurantes ", complementa Schuartz.

Para a produtora Lira Yuri, que organiza o evento O Mercado --feira itinerante que ocorre em diferentes locais de São Paulo-- com os chefs Checho Gonzales e Henrique Fogaça, "a ideia é democratizar a gastronomia".

São receitas que vão além dos tradicionais pastéis e cachorros-quentes, mais corriqueiros nas ruas da cidade.

Podem surgir, por exemplo, espetinhos de coração de galinha, sanduíches feitos com corte suculento do pescoço do porco e os italianos "cannolo", para adoçar.

"A comida é o maior atrativo", diz a analista de marketing Juliana Natori, 23, que já visitou a Feirinha e o Chefs na Rua. "Mas o contato com os chefs também é bacana."

DOMINGO NO PARQUE

Desde o ano passado, alguns parques da capital paulista viraram cenário para piqueniques organizados pelo chef Checho Gonzales e pela produtora Nina Loscalzo, da Foodpass.

"O paulistano gosta de comer ao ar livre, em ambiente informal", afirma Nina. Para ela, é questão de tempo para que essas iniciativas deixem de ser praticadas apenas em eventos esporádicos e se tornem parte da rotina da cidade. (DANIELLE NAGASE)


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