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O bolo está nu

Bolos decorados com pasta de açúcar abrem espaço para outros mais simples e econômicos; conhecidos como "naked cakes", deixam à vista as camadas de massa e o recheio

DANIELLE NAGASE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Deixe de escanteio o chantili, o marshmallow, os confeitos. Idem para a pasta americana, aquela cobertura branca linear, à base de açúcar, cheia de pompa.

É assim, simples e sem "fru-frus", o visual dos bolos notados ultimamente nas grandes festas de São Paulo. São os "naked cakes", também conhecidos por aqui como "bolos pelados". Intercalam camadas de pão de ló com generosas colheradas de recheio, tudo aparente, à vista, sem cerimônia.

Nos detalhes, frutas frescas, flores comestíveis e um tantinho de açúcar de confeiteiro para polvilhar no final.

São bolos que fizeram fama nos Estados Unidos e na Inglaterra e que começam a encantar os confeiteiros paulistanos. E, aos poucos, tomam o espaço antes ocupado pelos bolos decorados com pasta de açúcar, sobre as quais são modeladas figuras e figuras (cenográficas, até!).

Para o chef Guilherme Bomfim, que aceita encomendas, a graça desses bolos é que sem a cobertura da pasta americana, "entregam logo de cara o que seria descoberto só na boca".

E o que revelam é uma massa delicada e leve; um recheio suculento e cremoso, a escorrer pelas laterais. "Quem resiste?", quer saber Bomfim.


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