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Vale o Preço

Crítico da Folha analisa casas que não entregam o que custam e que investem mais na decoração do que na qualidade da comida

JOSIMAR MELO CRÍTICO DA FOLHA

Vale a pena ir a um restaurante por sua decoração ou por sua badalação, se a comida não valer a pena?

Será que ao abrir um restaurante em São Paulo, os empresários do ramo colocam no devido lugar a importância que a comida deve ter no seu estabelecimento?

Bem entendido, uma comida que vale a pena não é aquela cujo preço corresponde à soma do preço dos seus ingredientes (como parecem acreditar a maioria dos que vociferam nos sites de "denúncia" de preços altos).

Ela sempre custará mais do que os seus ingredientes, pois traz com ela outros fatores (conforto das instalações, adequação dos equipamentos).

Entre os quais está principalmente o fator humano: a excelência na criação e execução das receitas, na escolha e no trato dos ingredientes. E até mesmo na forma correta de servi-los para que se realcem as suas características.

São Paulo tem a sorte de, na sua imensidão cosmopolita, ter um pouco de tudo, inclusive restaurantes de ótima qualidade dentro de diferentes faixas de preço.

Mas seus empresários também precisam estar alertas para aquilo que pode ser o diferencial de seu restaurante.

Seja para gourmets ou mauricinhos, seja luxuoso ou simples, é a qualidade da comida, dentro da proposta do estabelecimento, que fará com que o cliente seja estimulado a voltar --e que a casa possa durar mais do que um estertor de moda, numa única temporada de vida.


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