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Festival de cinema voltou às raízes do Slow Food

JOHANNA NUBLAT ENVIADA ESPECIAL A PIRENÓPOLIS (GO)

Em sua quarta edição, o Slow Filme - Festival Internacional de Cinema e Alimentação se voltou às raízes do movimento nascido italiano que dá o norte à mostra.

O retrato mais direto veio pelo "Slow Food Story" (Itália, 2013), documentário que pincela com humor a trajetória pública de Carlo Petrini, principal nome do Slow Food.

Além de contar o engajamento político e social de Petrini, o filme tem o mérito de mostrar como o movimento apontado como principal revolução moderna no relacionamento do homem com a comida foi revolucionado, ele mesmo, em duas décadas de existência.

De ações basicamente de uma elite em busca do prazer, espalhou-se por 150 países e hoje é sinônimo de defesa da produção sustentável e do pequeno agricultor.

"Salvar o planeta praticando o prazer", resume o próprio Petrini. "Slow Food 2.0 começa agora", registra o italiano em uma passagem do filme. O caminho, porém, pode não ser exatamente o desenhado por ele. "O movimento nasceu elitista, mas com conceitos muito abrangentes", avalia o curador, Sérgio Moriconi. A mostra, encerrada no último domingo, foi exibida no histórico cinema de Pirenópolis (GO).

Seguindo o "Slow Food Story" --inédito no circuito comercial, sem previsão de lançamento no Brasil--, outros títulos buscaram explorar os conceitos do movimento. Por esse lado, "essa poderia ser a primeira edição do festival", diz Moriconi.

Da Europa para a Ásia, "O Cru e o Cozido" (Alemanha/Taiwan, 2012) vai a Taiwan em busca de uma novidade na ilha: a venda direta do agricultor para o consumidor.

Já o documentário nacional "Brasil Orgânico" (2012) revela casos de produção certificada orgânica no país.

Como de costume, o festival não deixou de fora a relação apaixonada do homem com a comida, vista no tocante "Oma & Bella" (Alemanha/Estados Unidos, 2011), que também terá sessão no dia 25, às 21h40, na mostra Doc Gastronômica (veja acima).


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