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Concurso de pastel de feira em SP não terá edição neste ano

Segundo a Supervisão Geral de Abastecimento, órgão da prefeitura responsável pelo evento, faltou patrocínio

MARÍLIA MIRAGAIA DE SÃO PAULO

O concurso Melhor Pastel de Feira da Cidade não vai ser realizado neste ano, segundo a Supervisão Geral de Abastecimento, órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pela organização, desde 2009, na sua estreia.

Segundo o órgão, isso aconteceu porque o Sindicado dos Feirantes de São Paulo retirou seu patrocínio.

O sindicato arcava com a premiação oferecida aos três primeiros colocados no concurso, um total de R$ 8.000. No ano passado, o primeiro colocado levou R$ 5.000, o segundo, R$ 2.000 e o terceiro, R$ 1.000.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Feirantes, José Torres Gonçalves, porém, o evento não será realizado neste ano porque a prefeitura não teve tempo de organizá-lo, com a mudança de gestão no início do ano.

O resultado da competição é, geralmente, divulgado no final de agosto.

"Como vamos dar o prêmio, se não existe tempo hábil para realizar o concurso? Esse evento demora seis meses para ser feito", disse Gonçalves. E se fosse realizado pela prefeitura, o sindicado manteria o patrocínio? "Sim", disse Gonçalves à Folha.

Para Maria Yonaha, que foi bicampeã do concurso e jurada em 2012, o evento ajudava a atrair atenção e clientes para as feiras da cidade.

"Depois do início do concurso, em 2009, os pasteleiros de feira melhoram a qualidade, higiene e o padrão visual. Mudou 100%. Antes, todo mundo trabalhava de qualquer jeito", diz ela.

MELHOR PASTEL DE FEIRA

Mesmo com a edição deste ano suspensa, a prefeitura garantiu que, em 2014, haverá o concurso do Melhor Pastel de Feira da Cidade.

O concurso é realizado desde 2009 e premia vendedores de pastel em feiras livres na cidade.

Em 2012, uma degustação às cegas escolheu os três melhores quitutes entre 20 barracas. O júri era composto por chefs como Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça, na República, e Raphael Desperite, do Marcel, que fica nos Jardins.

Entre os critérios levados em conta estavam sabor e textura do recheio e da massa, além da qualidade da fritura.

Os primeiros colocados na edição de 2012 foram da Kyoto, pastelaria que hoje está sob comando da terceira geração de uma família de imigrantes japoneses.

No dia da final, realizada na praça Charles Miller, pastéis foram vendidos a R$ 1,50. Cerca de 5.000 pessoas acompanharam o evento. Os três primeiros colocados também receberam licença para vender seus quitutes na Virada Cultural deste ano.

Veja ao lado onde comer os pastéis que levaram o primeiro lugar nas quatro edições do evento.


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