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Leve para casa

Folha avalia oito novas rotisserias em SP; preços são mais brandos do que comer fora, receitas estão mais arrojadas e há maior oferta de produtos gourmet

MARÍLIA MIRAGAIA DE SÃO PAULO

Que tal um arroz de pato com legumes para o almoço? Acredite, a refeição pode ficar pronta em 15 minutos sem engordurar o fogão ou transformar a cozinha em território de guerra.

Embalada a vácuo, a combinação é encontrada no Romã Armazém, uma das oito rotisserias que São Paulo ganhou neste ano. A Folha visitou e avaliou todas elas. Saldo positivo.

Dois outros endereços vão abrir em breve.

A praticidade aliada a preços mais brandos --se comparados ao de um jantar fora de casa-- ajudam a explicar que casas como essas pipoquem.

"O tíquete médio é mais baixo na rotisseria do que no restaurante. Os supermercados, com seções grandes de pratos prontos, já perceberam", diz Francisco Rebelo, coordenador do curso de gastronomia da Anhembi Morumbi.

Em setembro, o Empório Santa Maria, mercado no Itaim, anunciou o chef José Barattino (ex-Emiliano) como responsável por seu conceito gastronômico. Uma de suas tarefas será redesenhar os pratos da rotisseria --há cem opções.

Não à toa, Beto Tempel, ex-chef do Le French Bazar, vai dedicar-se ao ramo. "Está difícil manter preços baixos em restaurantes. Então, faz sentido hoje o cliente levar boa comida para casa", diz.

Tempel abrirá a Lox Deli, uma mistura de rotisseria e restaurante no Jardim Paulista, que vai oferecer receitas como "boeuf bourguignon" e "steak au poivre". Além disso, terá produção de pastrami, salmão defumado e pães.

Incrementar o serviço com produtos de qualidade é, aliás, vocação desses endereços. "Sempre aumento minha lista de novidades. Já fiz até limoncello", diz Ivan Schiappacasse, que há mais de três anos abriu a primeira loja do Pastrifício Primo. Hoje são quatro --e mais uma chega até 2014 na Mooca.

Assim como Schiappacasse, o chef Du Cabral engorda as prateleiras da Casa Cabral, que abriu em janeiro em Pinheiros, com itens produzidos por ele. Quem leva pratos como o substancioso ravióli de ossobuco vai esbarrar na abobrinha em conserva e no bacalhau em azeite.

A oferta diversa também conta pontos. Na Red Boutique Gourmet, aberta em julho nos Jardins, há cerca de 80 opções de entrada, principal e sobremesa. O hadoque ao creme de prosseco está entre os hits.

Tortas, estrogonofe, picadinho, moquecas. Tudo isso poderá ser comprado na Beth em Casa, projeto de rotisseria da chef Beth Branco (da Beth Cozinha de Estar), que vai inaugurar em dois meses no Itaim. Os pedidos serão feitos por telefone ou site.

Certas receitas já eram encomendadas por clientes de seu restaurante antes. "Alguns compram comida para a semana toda. Não posso dizer que não fico envaidecida", diz ela.


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