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Cachorro-quente ganha espaço em São Paulo

Abertura da The Original e ampliação de outras marcas reforçam onda de valorização do sanduíche na cidade

Outras lanchonetes e restaurantes também apostam em receitas mais elaboradas do sanduíche

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

O rótulo de comida de rua está no DNA do cachorro-quente. A história mais aceita sobre sua origem remonta a carrinhos que serviam operários fabris nos Estados Unidos do final do século 19. Sua popularização foi se dar, pouco tempo depois, em estádios de futebol americano.

Na São Paulo de hoje, o sanduíche continua legítimo representante das ruas. Mas tem ganhado cada vez mais atenção --para além das vans de porta de estádio.

São locais especializados na combinação pão, salsicha e molho. O mais novo deles, The Original Dogs & Shakes, abre sua primeira unidade em meados de março; outros dois estão em franca expansão.

A Doog, que começou como um carrinho em eventos, desde outubro "estacionou" filiais na rua Oscar Freire e no shopping Cidade Jardim, e deve se instalar em mais dois shoppings e abrir uma loja-conceito até o fim de abril.

A Thedog Haüs, aberta há um ano, também inaugurou filial (no shopping JK Iguatemi) e se prepara para uma segunda, no Market Place, e para terminar, em maio, a ampliação da matriz, no Itaim. "Também serviremos salsichas em aperitivo com cerveja", diz o sócio Marcelo Shoel.

O espaço atual servirá como empório dos pães, salsichas e molhos da marca.

Uma característica comum a todas essas lanchonetes são as receitas exclusivas.

Na Thedog Haüs, as salsichas são feitas só para a marca pela Tosello, fábrica do interior paulista. A The Original contratou um chef para elaborar seus cinco pães, 18 molhos e cinco salsichas; uma delas é duas vezes defumada, outra de sabor cítrico, de carne suína e vitelo, e outra temperada com alho.

"Não adaptamos nosso hot dog às salsichas que há no mercado; criamos ingredientes que se adaptassem ao nosso conceito", diz Bruno Gonzalez, sócio da The Original.

Felipe Monegaglia, da Doog, completa: "Se você pode colocar azeite trufado e shimeji em um hambúrguer, pode usá-los no cachorro-quente também; basta ter o cuidado de usar salsicha e pão de excelência".

Outros locais também valorizam o cachorro-quente, como a Lanchonete da Cidade que lançou, há três semanas, um festival de receitas clássicas do sanduíche --algumas devem entrar no cardápio da rede.

O Le Jazz (tel. 11/2359-8141) tem versão com queijo gruyère e chucrute (R$ 24,50).


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