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De origem alemã, Gambrinus tem alma portuguesa

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

Distante do estereótipo que liga a comida gaúcha ao churrasco, o restaurante Gambrinus, em Porto Alegre, é um local de "pratos variados", nas palavras da administradora, Marlene Barden, 53.

Localizado no Mercado Público, foi fundado em 1889 por imigrantes alemães. Mas foi um português que lhe deu a cara de hoje: em 1964, Antônio Melo comprou a casa, que se tornou restaurante.

A influência portuguesa deu ao local certa ênfase em peixes e frutos do mar. Uma das especialidades é o filé de linguado com alcaparras. Mas as 40 opções do cardápio vão de filé-mignon a feijoada, dependendo do dia da semana.

Segundo Marlene, o perfil e os pratos pouco mudaram desde o início da gestão de Melo, que morreu em 2009 --hoje, o Gambrinus pertence a familiares dele. O ambiente, com menos de cem lugares, conserva parte do passado, com tijolos originais à vista, pintura da época dos alemães e forro antigo. No dia a dia, atrai turistas e almoços de negócios. No fim da tarde, recebe "happy hours".

Em 2013, o Gambrinus passou 38 dias fechado, como os demais estabelecimentos do Mercado Público, devido a um incêndio. "Tivemos sorte. Se queimasse aqui, não teria mais graça", afirma Marlene.


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