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Batata frita?

A Folha convidou chefs para testar máquinas que prometem 'fritar sem óleo' e são moda entre quem busca praticidade na cozinha

BEL FREIRE MAGÊ FLORES DE SÃO PAULO

Fritadeiras sem (ou com pouquíssimo) óleo funcionam mesmo? Para tentar responder a essa pergunta, o "Comida" testou quatro marcas do eletrodoméstico.

Eles foram colocados à prova na Escola da Arte Culinária Laurent na semana passada. Nos aparelhos foram preparados os famosos pães de queijo do Lá da Venda, feitos com queijo da serra da Canastra, batatas, costelinhas de porco e as premiadas coxinhas de frango do Veloso Bar.

A mesa de avaliação contou com Laurent Suaudeau, dono da escola e chef com mais de 30 anos de profissão. Além dele, participaram os craques das batatas fritas Gustavo Rozzino, do restaurante TonTon, e Pablo Muniz, do Tigre Cego (que forneceu as batatas para o teste).

Depois de quatro rodadas de cada alimento, os participantes se surpreenderam com resultados como o da costelinha, que "ficou crocante por fora e úmida por dentro".

O veredicto final, no entanto, é que as máquinas "deixam a desejar em textura e sabor", apesar de serem práticas --e boas para a saúde, pois exigem menos óleo.

Pois seus atrativos despertam curiosidade de alguns consumidores. Para a engenheira Vivian Nunes Pereira, 31, é o melhor eletrodoméstico da casa. "Faço tudo nele. Produtos congelados para fritura ficam fantásticos", diz.

A designer Heliana Ronzani, 38, gosta do produto pela praticidade. "Até eu que não tenho o dom da cozinha' consigo me virar."

No mercado desde 2011, a venda dessas máquinas, que prometem fritar com a circulação de ar quente, deu um salto no último ano.

As marcas não revelam índices, mas de acordo com o Extra, em junho deste ano o número de aparelhos vendidos foi 500% maior do que no mesmo mês de 2013. A rede Walmart, que só trabalha com a marca Mondial, viu a procura aumentar 50% nos seis primeiros meses de 2014 em relação ao referido período no ano passado.


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