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Direto do forno

Além das releituras, há quem faça só a receita tradicional, como casa em SP que vende mil unidades diariamente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao lado de tantas releituras, dá para chamar de clássicos os pãozinhos do Pão de Queijo Haddock Lobo e do Lá da Venda, por exemplo.

O primeiro é feito desde a década de 1960 com queijo meia cura e receita da família Ribeiro Leite, que plantava e comprava café quando viu o potencial da dupla cafezinho e pão de queijo.

A portinha nos Jardins vende mil unidades por dia em média. "Sai pão de queijo a cada 15 minutos", conta o dono Thomaz Ribeiro Leite.

A chef Heloisa Bacellar, do Lá da Venda (que fica em Pinheiros e tem quiosque no shopping JK Iguatemi), justifica seu pãozinho de forma romântica: "Lá atrás, havia polvilho feito em casa, pois quase todo mundo tinha um tanto de mandioca no quintal, e nem sempre havia trigo, pois era mais caro. O queijo também era muitas vezes caseiro, usava-se a banha do porco doméstico".

Heloisa tenta reproduzir o gosto de fazenda com queijo da serra da Canastra curado, feito por pequenos produtores, ovos caipiras e polvilho doce mineiro. Atribui-se a ela, inclusive, os primeiros pães feitos em São Paulo com queijo da Canastra.

No recém-aberto café Conceição Discos, a chef Talitha Barros mescla queijos minas fresco e curado e serve o pão de maneira inovadora: com recheio de pernil e ovo frito. "Na infância, era nosso clássico mata-fome nas tardes de férias, no interior de Minas."

Outra bolinha famosa na cidade é a do Formaggio Mineiro, à base de queijo da Canastra e parmesão, encontrada em lugares como o hotel Fasano. "Em breve lançaremos um waffle de pão de queijo, um hambúrguer (na verdade, um pão com cavidades para o molho) e uma versão com multigrãos", diz Marcello Lage, da marca.

Ainda tem o Pãozin -desde dezembro passado, a advogada Daniela Mesquita trocou processos por assadeiras. Recorreu à receita da avó, mineira: "Ela punha batata na massa para não dar azia. Dá um toque junto ao queijo meia cura da Canastra e ao polvilho artesanal".

É assim que Daniela justifica o fato de vender, mesmo sem loja, 250 kg em média por mês. (FERNANDA MENEGUETTI)


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